A instituição da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) confere “centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos” . Torna-se, então, necessário operacionalizar o trabalho social com famílias, que, segundo esta política, é compreendido como
a) uma atribuição exclusiva do Assistente Social, posto que somente ele detém conhecimentos teórico-metodológicos, técnico-operativos e pressupostos éticos que o capacitam a atuar no âmbito familiar.
b) uma atividade que deve ser realizada pelos movimentos sociais em conjunto com a sociedade civil organizada, a fim de desenvolver a cidadania e emancipar as famílias vulneráveis da sua situação de carência social.
c) ações empreendidas, planejadas e desenvolvidas por entidades governamentais em parceria com a iniciativa privada e organizações da sociedade civil organizada, cujo referencial técnico-operativo é definido pelo Estado.
d) atividades desenvolvidas por técnicos especializados de nível médio ou superior, desde que capacitados de acordo com as Normas Operacionais Básicas instituídas pelo Sistema Único de Assistência Social.
e) um trabalho especializado, realizado por técnicos de nível superior, com formação profissional, fundamentado em conhecimentos teórico-metodológicos, técnico-operativos e em pressupostos éticos, projetos ético-políticos, dentre outros.