Eduardo Kalina e colaboradores afirmam, na obra Drogadição Hoje ? indivíduo , família e sociedade , que, independentemente de padecer de uma psicose processual ou de um quadro de psicose tóxica, todo drogadito
a) consegue também estabelecer limites, não sendo primordial que os especialistas se ocupem integralmente desta questão, em todas as circunstâncias.
b) não está alienado e que, mesmo se não estiver desintoxicado, poder-se-á contar com uma parte sua capaz de colaborar com os profissionais em seu próprio tratamento.
c) precisa ser colocado em uma situação na qual não tenha acesso aos tóxicos que utiliza, pois acreditam que nem sempre a internação (em geral, em âmbitos institucionais a cargo de equipes especializadas) garante que se possa lhe oferecer esta possibilidade.
d) está funcionando psicoticamente e, por isso, não é consciente de suas atitudes autodestrutivas, carecendo da capacidade de agir pelo livre-arbítrio, sendo necessária sua internação para que se lhe estabeleça um limite.
e) tem direito ao seu livre-arbítrio e que a problemática dos limites precisa ser focalizada, desde que o drogadito voluntariamente decida por colaborar neste foco terapêutico.