As próteses dentais parciais removíveis para rebordos de extremo livre bilateral são mais susceptíveis às forças de deslocamento lateral e vertical. Estas podem variar dependendo do ponto de aplicação da força, da extensão da extremidade livre, da altura do rebordo, da maior ou menor rigidez do conector maior, do desenho e da adaptação do sistema de retenção, da resiliência da fibromucosa e do grau de mobilidade do dente suporte. É INCORRETO afirmar que
✂️ a) os conectores e braços de oposição rígidos exercem influência na distribuição da força aplicada lateralmente. Quanto maior a rigidez destes componentes, mais efetiva é a distribuição da força nos demais dentes suportes. ✂️ b) o grau de resiliência da fibromucosa difere do índice de elasticidade do ligamento periodontal. Assim existirá instabilidade gengivo-oclusal potencialmente instalada nessas próteses, que poderá determinar o seu fracasso, devido ao movimento de báscula realizado pela prótese em torno da linha de fulcro, que se estabelece entre os retentores diretos. ✂️ c) em dentes pilares com recessão gengival está indicado o grampo RPA (apoio mesial, placa proximal distal e grampo circunferencial), pois seu braço de retenção estaria acima dessa recessão facilitando a higiene. ✂️ d) os conectores maiores devem ser rígidos para permitir melhor distribuição da força mastigatória e evitar pressão sobre a margem gengival livre dos dentes remanescentes. ✂️ e) os apoios oclusais nos dentes suportes são os elementos encarregados de transmitir as cargas mastigatórias para o rebordo e podem atuar como fulcro de forças quando houver movimento de rotação da prótese no plano horizontal.