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“Um boato corre, há dias, pela cidade que tem enchido a uns de pavor, e a outros de...

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1Q199037 | História, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

“Um boato corre, há dias, pela cidade que tem enchido a uns de pavor, e a outros de indignação, em cujo último número me coloco”, desabafou o médico Joaquim Cândido Soares de Meirelles (1797-1868), diante do clima de pânico instaurado no Rio de Janeiro em 1831. Rumores crescentes garantiam estar em andamento, na capital do Império, uma trama conspiratória inspirada na Revolução do Haiti (1791-1825).

(Iuri Lapa, O Haiti é aqui?. Revista de História da Biblioteca Nacional, 03.03.2010)

O clima instaurado na ocasião tinha origem

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💬 Comentários

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Marcos de Castro
Por Marcos de Castro em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: d)

O clima de pânico no Rio de Janeiro em 1831 estava ligado ao medo dos senhores escravistas brasileiros de que uma revolução semelhante à do Haiti pudesse acontecer no Brasil. A Revolução Haitiana uniu a abolição da escravidão com a independência do país, e isso assustava muito os donos de escravos aqui, que temiam uma rebelião com consequências violentas, inclusive o massacre dos brancos, como ocorreu no Haiti. Por isso, o "fantasma" da revolução haitiana era uma ameaça constante para a elite escravista brasileira. As outras alternativas não correspondem ao contexto histórico do Brasil naquele momento.
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