Paciente de 12 anos de idade apresenta diagnóstico de paralisia cerebral atetoide tetraparética com componente espástico. Recebeu o diagnóstico aos 18 meses em função de uma ressonância magnética e da avaliação clínica, que identificou lesão possivelmente relacionada à asfixia perinatal. Frequenta uma escola especial e, segundo avaliação fonoaudiológica, apresenta as seguintes características: hipertonia dos órgãos fonoarticulatórios, dificuldade no controle de sialorreia, incoordenação de mastigação e deglutição. Com relação à linguagem, a criança compreende o que lhe é dito, mas utiliza-se apenas de gestos indicativos e da sucessão sonora do o para a sua comunicação. Qual conduta terapêutica seria recomendável para o tratamento do paciente em relação à linguagem? A) Utilização de treinamento de vocabulário básico para efetivar a comunicação por meio da repetição de um grupo de palavras do mesmo campo semântico. B) Utilização de exercícios de motricidade orofacial para diminuir a hipertonia e melhorar o movimento articulatório para a produção de fala. C) Produção de vocalizações de sons para que a comunicação possa ocorrer por meio de diferentes entonações vocais. D) Introdução do Sistema de Comunicação Suplementar e(ou) adoção de alternativa terapêutica que envolva a família e a escola, pois a dificuldade de fala da criança não implica a impossibilidade de estabelecer comunicação. E) Exclusão de proposta relacionada à linguagem da criança, uma vez que já tem 12 anos de idade e apresenta prognóstico de ausência de oralidade.

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1Q212630 | Fonoaudiologia, Fonoaudiólogo, ENADE, INEP

Paciente de 12 anos de idade apresenta diagnóstico de paralisia cerebral atetoide tetraparética com componente espástico. Recebeu o diagnóstico aos 18 meses em função de uma ressonância magnética e da avaliação clínica, que identificou lesão possivelmente relacionada à asfixia perinatal. Frequenta uma escola especial e, segundo avaliação fonoaudiológica, apresenta as seguintes características: hipertonia dos órgãos fonoarticulatórios, dificuldade no controle de sialorreia, incoordenação de mastigação e deglutição. Com relação à linguagem, a criança compreende o que lhe é dito, mas utiliza-se apenas de gestos indicativos e da sucessão sonora do o para a sua comunicação.

Qual conduta terapêutica seria recomendável para o tratamento do paciente em relação à linguagem?

✂️ a) Utilização de treinamento de vocabulário básico para efetivar a comunicação por meio da repetição de um grupo de palavras do mesmo campo semântico.
✂️ b) Utilização de exercícios de motricidade orofacial para diminuir a hipertonia e melhorar o movimento articulatório para a produção de fala.
✂️ c) Produção de vocalizações de sons para que a comunicação possa ocorrer por meio de diferentes entonações vocais.
✂️ d) Introdução do Sistema de Comunicação Suplementar e(ou) adoção de alternativa terapêutica que envolva a família e a escola, pois a dificuldade de fala da criança não implica a impossibilidade de estabelecer comunicação.
✂️ e) Exclusão de proposta relacionada à linguagem da criança, uma vez que já tem 12 anos de idade e apresenta prognóstico de ausência de oralidade.

💬 Comentários

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Por Marcos de Castro em 31/12/1969 21:00:00

Gabarito: d)

O paciente em questão apresenta dificuldades na comunicação devido à paralisia cerebral e às características específicas da sua condição, como a hipertonia dos órgãos fonoarticulatórios e a incoordenação de mastigação e deglutição. Nesse caso, a utilização do Sistema de Comunicação Suplementar (SCS) é uma conduta terapêutica recomendável.

O SCS consiste em estratégias e recursos alternativos de comunicação, que podem incluir o uso de pranchas de comunicação, comunicação por gestos, comunicação por imagens, entre outros. Essas alternativas visam possibilitar que a criança consiga se comunicar de forma eficaz, mesmo diante das dificuldades na fala.

Além disso, a adoção de uma abordagem terapêutica que envolva a família e a escola é fundamental, pois a comunicação deve ser estimulada em todos os ambientes em que a criança está inserida. A dificuldade de fala não impede a comunicação, e é importante que a criança seja incentivada a se expressar da melhor forma possível.

Portanto, a opção correta é a alternativa d) Introdução do Sistema de Comunicação Suplementar e(ou) adoção de alternativa terapêutica que envolva a família e a escola, pois a dificuldade de fala da criança não implica a impossibilidade de estabelecer comunicação.

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