Para a sorte dos brasileiros, muitos profissionais de saúde, entre eles os psicólogos, estão direcionando as suas carreiras e se especializando no cuidado em assistir o doente nesses momentos finais para que o sofrimento seja atenuado. São os especialistas no setor de cuidados paliativos, preocupados com o bem-estar do paciente diante de uma situação irreversível. BRASIL, CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Editorial. Ciência e Profissão: Diálogos , n. 4, 2006, p. 18. De acordo com a literatura científica sobre o tema, a atuação dos psicólogos em programas ou setores de cuidados paliativos inclui
✂️ a) encorajar os pensamentos positivos do paciente, incentivando-o a falar sobre os motivos que têm para continuar vivendo. ✂️ b) avaliar o nível de dor do paciente, a fim de subsidiar o processo decisório dos médicos quanto à manutenção dos suportes à vida. ✂️ c) auxiliar os pacientes a aceitarem como inevitável o processo de despersonalização, decorrência natural da hospitalização. ✂️ d) orientar os familiares para que não dêem continuidade a conversas do paciente cujos temas sejam a morte ou a angústia. ✂️ e) possibilitar o exercício da autonomia pelo paciente, garantindo-lhe o acesso a informações e o direito de recusar tratamentos.