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Responda: Juscelino, servidor público estadual e responsável pela condução de determinado processo administrativo, de caráter litigioso, constata causa de impedimento que o inviabiliza de conduzir o citad...


1Q263512 | Direito Administrativo, Princípios Legalidade, Técnico Ministerial, MPE PB, FCC

Juscelino, servidor público estadual e responsável pela condução de determinado processo administrativo, de caráter litigioso, constata causa de impedimento que o inviabiliza de conduzir o citado processo. No entanto, Juscelino queda-se silente e não comunica a causa de impedimento, continuando à frente do processo administrativo. Neste caso, configura violação ao princípio da

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💬 Comentários

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Equipe Gabarite
Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a) Impessoalidade.

No direito administrativo, o princípio da impessoalidade determina que a atuação da administração pública deve ser objetiva, sem favorecimentos ou perseguições pessoais. Quando um servidor público está impedido de conduzir um processo, ele deve comunicar essa situação para garantir a imparcialidade e a objetividade do procedimento.

No caso apresentado, Juscelino, apesar de estar impedido, não comunica o impedimento e continua conduzindo o processo. Isso configura uma violação ao princípio da impessoalidade, pois ele age de forma pessoal e parcial, comprometendo a lisura do procedimento.

Os demais princípios mencionados não se aplicam diretamente à situação. A publicidade refere-se à transparência dos atos administrativos, a motivação à necessidade de fundamentar as decisões, a supremacia do interesse público (e não privado) orienta a prevalência do interesse coletivo sobre o individual, e a presunção de veracidade está relacionada à confiabilidade dos atos administrativos.

Portanto, a conduta de Juscelino fere o princípio da impessoalidade, que visa garantir a imparcialidade e a neutralidade na atuação administrativa.
Marcos de Castro
Por Marcos de Castro em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a) Impessoalidade.

No direito administrativo, o princípio da impessoalidade determina que a atuação do agente público deve ser imparcial, sem favorecimentos ou prejuízos pessoais, garantindo que o interesse público prevaleça.

Quando Juscelino, servidor público, identifica uma causa de impedimento para conduzir o processo administrativo, ele tem o dever de comunicar essa situação para que outro agente possa assumir, evitando qualquer suspeita de parcialidade ou conflito de interesses.

Ao permanecer à frente do processo mesmo diante da causa de impedimento, Juscelino viola o princípio da impessoalidade, pois sua atuação deixa de ser imparcial e pode comprometer a legitimidade do procedimento.

Os demais princípios mencionados nas alternativas não se aplicam diretamente a essa situação: publicidade refere-se à transparência dos atos; motivação à necessidade de fundamentar decisões; supremacia do interesse público, e não privado, é um princípio geral; presunção de veracidade está relacionada à confiabilidade dos documentos e informações.

Portanto, a conduta de Juscelino configura violação ao princípio da impessoalidade, conforme previsto no artigo 37 da Constituição Federal, que trata dos princípios da administração pública.
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