As cidades [do Mediterrâneo antigo] se formaram, opondo-se ao internacionalismo prat...

Gabarito: Alternativa C
As cidades-estados gregas da Antiguidade Clássica, conhecidas como pólis, eram comunidades políticas independentes que se desenvolviam em territórios específicos, geralmente herdados de seus ancestrais, o que consolidava uma forte ligação entre o povo e a terra que ocupavam. Essas cidades mantinham autonomia política e econômica, o que lhes permitia estabelecer suas próprias leis e criar sistemas monetários próprios.

Tal característica era fundamental para a afirmação da identidade local e para o fortalecimento da soberania da pólis, diferenciando-a das outras cidades e grupos regionais. A emissão de moedas próprias, por exemplo, não apenas facilitava o comércio, mas também simbolizava a autonomia e a autoafirmação dessas comunidades. Além disso, essa organização política permitia que cada pólis definisse suas regras e estruturas de governo, que poderiam variar bastante entre uma e outra.

Essa diversidade interna refletia a independência e o isolamento relativo das cidades-estado, que, apesar de manterem relações comerciais e culturais, se consideravam entidades políticas distintas, com identidade própria e um forte senso de pertencimento à sua comunidade local. Assim, a característica de ocupar territórios ancestrais e estabelecer leis e moedas próprias evidencia a importância da autonomia e da autossuficiência política e econômica das pólis gregas, elementos essenciais para compreender sua organização social e política.