No caso de amostras biológicas antigas, que têm pouca quantidade de material genétic...

Vamos analisar cada alternativa para entender qual é o conjunto de marcadores moleculares mais adequado para estudos de identificação individual em amostras biológicas antigas e degradadas:

a) Marcadores de DNA do cromossomo Y são úteis para determinar o sexo da amostra, mas não necessariamente são os melhores para identificação individual, especialmente em amostras onde o DNA está muito degradado e a amostra pode ser feminina (sem cromossomo Y).

b) Microssatélites localizados nos autossomos são pequenos e podem ser mais fáceis de amplificar. No entanto, a degradação do DNA pode tornar difícil a obtenção de resultados confiáveis, especialmente se o DNA estiver muito fragmentado.

c) Marcadores do DNA mitocondrial são uma boa opção porque cada célula contém muitas cópias de DNA mitocondrial, ao contrário do DNA nuclear que está presente em apenas duas cópias por célula. Isso aumenta a chance de obter DNA em quantidade suficiente para análise, mesmo em amostras degradadas.

d) Marcadores localizados nos autossomos são abundantes, mas isso não necessariamente facilita a análise em amostras degradadas, onde a quantidade e a qualidade do DNA são limitadas.

e) Marcadores de RNA são geralmente menos estáveis e mais propensos à degradação do que o DNA, tornando-os menos ideais para análise em amostras antigas e degradadas.

Dado isso, a alternativa mais adequada para estudos de identificação individual em amostras biológicas antigas e degradadas é a que utiliza marcadores do DNA mitocondrial, devido ao maior número de cópias disponíveis, o que facilita a obtenção de resultados mesmo com DNA degradado.

Gabarito: c) marcadores do DNA mitocondrial, pois o número de cópias de moléculas desse DNA será maior do que o dos marcadores nucleares.