Qualidade de Serviço (QoS) refere-se à habilidade de prover um serviço melhor para redes baseadas em tecnologias diversas, tais como: Ethernet, Frame-Relay, ATM (Asynchronous Transfer Mode), entre outras. Neste contexto, é incorreto afirmar que
✂️ a) as aplicações que se utilizam da rede demandam dois tipos de tráfego: o elástico e o inelástico. No primeiro, as informações, inclusive vídeo, são codificadas como dados e transmitidas em modo assíncrono, sendo admitidos atrasos e oscilações. No segundo, o dado, geralmente decorrente de uma comunicação interativa, necessita de uma explícita largura de banda para que o atraso (também denominado delay) e a variação do atraso (também denominada jitter) permaneçam dentro dos padrões aceitáveis por parte de aplicações e usuários. ✂️ b) um dos algoritmos utilizados para o controle de banda é denominado de balde furado (ou leaky bucket), o qual, através de um fluxo constante de tokens, limita o volume de tráfego na rede, não admitindo oscilações no tráfego acima do que foi especificado. ✂️ c) na especifi cação do controle de banda é utilizado um algoritmo denominado balde de tokens (ou token bucket). É baseado em dois parâmetros: a taxa de tokens e a profundidade do balde. A profundidade do balde regula a velocidade do fl uxo de pacotes, enquanto a taxa de tokens especifi ca a variação permitida no fluxo. ✂️ d) o IntServ é uma arquitetura que defi ne que cada aplicação deve solicitar sua reserva de recursos. Utiliza RSVP (Resource Reservation Protocol), que se baseia em duas mensagens: PATH e RESV. Uma mensagem PATH percorre a rede através de caminhos definidos pelos mecanismos de encaminhamento até chegar aos receptores, armazenando os nós por onde passa. Uma mensagem RESV informa os parâmetros a serem aceitos por cada receptor. Os roteadores situados entre o transmissor e o receptor é que decidirão se podem suportar os recursos solicitados. ✂️ e) o MPLS (Multiprotocol Label Switching) é um protocolo que pode ser considerado uma alternativa ao ATM (Asynchronous Transfer Mode). Ele vem sendo amplamente utilizado em redes com alto volume de tráfego e que podem estar sujeitas a acordos de nível de serviço. O pacote entra na nuvem pelo roteador de borda que lhe atribui uma etiqueta de identificação. O roteamento, ao invés de utilizar-se de tabelas IP, é baseado em etiquetas que identifi cam o trajeto a ser percorrido pelo pacote. O pacote tem sua etiqueta removida quando estiver saindo da nuvem. Esta etiqueta pode ser removida pelo roteador de borda da saída ou por seu antecessor, conforme as configurações efetuadas