Texto I XLI Ouvia: Que não podia odiar E nem temer Porque tu eras eu. E como seria Odiar a mim mesma E a mim mesma temer. HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento). Texto II Transforma–se o amador na cousa amada Transforma–se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento). Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é
✂️ a) o "outro" transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só. ✂️ b) a fusão do "outro" com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo. ✂️ c) o o "outro"que se confunde com o eu lírico, verificando–se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado. ✂️ d) a dissociação entre o "outro" e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta. ✂️ e) o "outro" que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor.