Texto associado. Óbitos por cepas de bactérias resistentes a antibióticos vêm crescendo. Um estudo do governo britânico estima que, em escala global, os óbitos por cepas resistentes já cheguem a 700 mil por ano. E as coisastêm piorado. Além das bactérias, já estão surgindo fungos resistentes, como a Candida auris.
Qualquer solução passa por um esforço multinacional de ações coordenadas. O crescente número de governos isolacionistas e até antidarwinistas não dá razões para otimismo. Há urgência. O estudo britânico calcula que, se nada for feito, em 2050, as mortes por infecções resistentes chegarão a 10 milhões ao ano.
Hélio Schwartsman, “Mortes anunciadas”. Folha de São Paulo , Abril/2019. Adaptado.
O autor expressa preocupação com o fato de que as soluções
para o problema apontado passam por um esforço
multinacional, em face ao crescente número de governos
isolacionistas, porque
a) áreas de menor índice de desenvolvimento
socioeconômico são as únicas atingidas devido à falta de
recursos empregados em saúde e educação.
b) as cepas resistentes surgem exclusivamente nos países
que se negam a aderir a acordos sanitários comuns,
constituindo ameaças globais.
c) desafios atuais em meio ambiente e saúde são globais e
soluções dependem da adesão de cada país aos protocolos
internacionais.
d) o comércio internacional é o principal responsável por
espalhar doenças nesses países, tornando‐os vulneráveis,
apesar de os programas de vacinação teremalcancemundial.
e) a pesquisa nesta área é de âmbito nacional e, portanto,
novas drogas não terão alcance mundial, mas apenas
regional.