Em 1831, a abdicação de D. Pedro I ao trono significou uma vitória das forças
descentralizadoras, e houve o que se convencionou chamar de “experiência republicana”,
tendo em vista a eleição direta de regentes, uma espécie de presidente da época, como foi
o caso de Diogo de Feijó. No entanto, a abdicação não diminuiu o ímpeto separatista. Ao
contrário, o período que se estendeu até 1848 foi caracterizado pelo avanço desse
segmento. A elite imperial não só ordenou o massacre dos rebeldes das províncias como,
também, procurou criar instituições que viabilizassem o projeto monárquico. Os intelectuais
vinculados a esse projeto investiram, por sua vez, no combate aos movimentos separatistas,
mostrando que os brasileiros constituíram uma nacionalidade com características próprias.
(DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil . SP: Planeta do Brasil, 2010. p. 172. Adaptado.)
No contexto político, que se seguiu à abdicação de D. Pedro I (1831), verifica-se que as
elites políticas brasileiras buscaram
✂️ a) conciliar seus interesses às demandas dos líderes provinciais, valorizando os movimentos
separatistas e fortalecendo os poderes das elites locais. ✂️ b) controlar os ânimos políticos e aceitar a centralização do poder no Rio de Janeiro,
evitando os questionamentos apresentados pelas elites provinciais. ✂️ c) desvalorizar o projeto político centralista, dando grande importância às propostas de
caráter federalista, que serviram de sustentação à maioria das revoltas da época. ✂️ d) organizar-se em torno de posições políticas diferentes, uma que defendia o unitarismo
monárquico e, a outra favorável à autonomia política que fortaleceria as elites locais.