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Em Eis o que eu q...

Responda: Em Eis o que eu queria dizer (2° parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por...


1Q681914 | Português, Interpretação de Textos, Redator, Câmara Municipal de Fortaleza CE, FCC, 2019

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Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional,
terminou assim a matéria: - “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei
se talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos - o copy desk.
Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam. Rapidamente, os
nossos jornais foram atacados de uma doença grave: - a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez,
encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de
Lord Byron, disse para mim, risonhamente: - “Eu sou um idiota da objetividade”.
Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: - “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir
são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: - o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de
Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.
(RODRIGUES, Nelson. “Os idiotas da subjetividade”. A cabra vadia, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50-51)
Em Eis o que eu queria dizer (2° parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por
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