Questões Fisioterapia

[6/8/2014] Em decisão monocrática, o juiz José Carlos de Olive...

Responda: [6/8/2014] Em decisão monocrática, o juiz José Carlos de Oliveira, em substituição ao desembargador CarlosAlberto França, condenou uma fisioterapeuta a pagar indenizaçã...


1Q693567 | Fisioterapia, Fisioterapeuta, AL GO, IADES, 2019

[6/8/2014] Em decisão monocrática, o juiz José Carlos de Oliveira, em substituição ao desembargador Carlos
Alberto França, condenou uma fisioterapeuta a pagar indenização a um paciente por fraturar a perna dele durante
uma sessão de tratamento. O homem receberá R$ 12.450 de indenização por danos morais e R$ 3,2 mil por
danos materiais.
A ação foi julgada favoravelmente ao paciente, em primeiro grau, na comarca de Jataí, mas a profissional
recorreu, pedindo para diminuir os valores arbitrados. Contudo, o juiz manteve, sem reformas, a decisão. Para o
magistrado, ficou comprovado “o ato imprudente praticado pela fisioterapeuta, por ter descumprido a
determinação prescrita pelo médico ortopedista, em razão da gravidade das lesões sofridas pelo homem”.
Consta dos autos que o paciente foi orientado a se submeter a sessões de fisioterapia, após uma fratura na
perna. Contudo, na quarta vez, ele sofreu nova fratura, em razão do exercício errado proposto pela profissional. A
fisioterapeuta havia pedido que o homem ficasse de pé e realizasse alongamento da musculatura posterior da
coxa. Contudo, tal movimento representou grande sobrecarga sobre o osso fraturado, indo ao contrário de todas
as determinações prescritas claramente pelo médico.
Disponível em: . Acesso em: 2 jan. 2019, com adaptações
Com base na análise da notícia apresentada e nos conhecimentos correlatos, assinale a alternativa correta.  
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💬 Comentários

Confira os comentários sobre esta questão.
Matheus Fernandes
Por Matheus Fernandes em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a)

A questão trata de um caso em que uma fisioterapeuta causou uma nova fratura em um paciente durante uma sessão de fisioterapia, ao desrespeitar as orientações médicas. O enunciado deixa claro que a fisioterapeuta pediu que o paciente ficasse de pé e realizasse alongamento da musculatura posterior da coxa, o que gerou sobrecarga no osso fraturado.

A alternativa a) afirma que o alongamento poderia ser realizado, mas se feito em decúbito dorsal (deitado de costas), o risco de complicações seria minimizado. Isso está correto, pois o posicionamento do paciente é fundamental para evitar sobrecarga e riscos durante a reabilitação de fraturas. O alongamento em decúbito dorsal permite maior controle do movimento e menor peso sobre o membro lesionado.

As outras alternativas apresentam incorreções técnicas:
- b) é falsa porque a cinesioterapia (movimentos terapêuticos) é parte importante do tratamento fisioterapêutico, inclusive em fraturas, desde que respeitadas as limitações e indicações médicas.
- c) está incorreta porque a fratura causada pela fisioterapeuta não foi uma intercorrência normal, mas resultado de imprudência e desrespeito às prescrições médicas.
- d) também é incorreta, pois a causa da nova fratura foi a conduta inadequada da fisioterapeuta, não uma iatrogenia da equipe médica.
- e) é incorreta, pois o repouso sem descarga de peso pode variar conforme o tipo de fratura e método de fixação, não sendo uma regra absoluta para todas as fraturas da tíbia.

Portanto, a alternativa a) é a correta, pois reconhece que o alongamento poderia ser feito, mas o posicionamento inadequado foi o problema que gerou a nova fratura.
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