Questões Economia Mercado Financeiro
A perda máxima potencial de uma carteira de ativos, considerando- se um horizonte de...
Responda: A perda máxima potencial de uma carteira de ativos, considerando- se um horizonte de tempo definido, com um determinado grau de confiança estabelecido, recebe a denominação de:
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa E
O Value-at-Risk (VaR) é uma medida estatística amplamente utilizada em gestão de riscos financeiros. Ele estima a perda máxima esperada de uma carteira de ativos dentro de um horizonte de tempo definido e com um nível de confiança predeterminado.
Em termos práticos, o VaR busca quantificar “quanto se pode perder” em condições normais de mercado, dentro de determinado intervalo de probabilidade.
O VaR responde à seguinte pergunta:
“Qual é a pior perda esperada que posso sofrer, com X% de confiança, em Y dias?”
Matematicamente, para um nível de confiança de 95% e um horizonte de 1 dia, o VaR indica que há 95% de probabilidade de que a perda diária não ultrapasse um valor específico, e 5% de chance de a perda ser maior que esse valor.
Exemplo
Imagine uma carteira de ações avaliada em R$ 10 milhões.
O cálculo do VaR indica um VaR(1 dia, 95%) = R$ 500.000.
Isso significa que, em 95% dos casos, a perda diária não deve exceder R$ 500 mil; em 5% dos casos, ela pode ser maior.
Métodos de cálculo do VaR
Existem três abordagens principais:
1. Paramétrica (Delta-Normal): assume distribuição normal dos retornos; usa média e desvio-padrão.
2Histórica: usa dados reais passados para estimar perdas potenciais.
3. Simulação de Monte Carlo: gera milhares de cenários aleatórios baseados em distribuições de probabilidade.
Limitações
Apesar de útil, o VaR não prevê perdas extremas (caudas da distribuição) — ou seja, ele mostra o limite de perda “esperado”, mas não o que pode acontecer além desse limite (por exemplo, em crises financeiras).
Por isso, costuma ser complementado por métricas como Expected Shortfall (CVaR).
Conclusão
O Value-at-Risk é uma ferramenta essencial para bancos, fundos e reguladores, pois:
>quantifica o risco de mercado de forma objetiva,
>permite comparar riscos entre carteiras,
>e serve de base para exigências de capital regulatório (Basileia III, por exemplo).
O Value-at-Risk (VaR) é uma medida estatística amplamente utilizada em gestão de riscos financeiros. Ele estima a perda máxima esperada de uma carteira de ativos dentro de um horizonte de tempo definido e com um nível de confiança predeterminado.
Em termos práticos, o VaR busca quantificar “quanto se pode perder” em condições normais de mercado, dentro de determinado intervalo de probabilidade.
O VaR responde à seguinte pergunta:
“Qual é a pior perda esperada que posso sofrer, com X% de confiança, em Y dias?”
Matematicamente, para um nível de confiança de 95% e um horizonte de 1 dia, o VaR indica que há 95% de probabilidade de que a perda diária não ultrapasse um valor específico, e 5% de chance de a perda ser maior que esse valor.
Exemplo
Imagine uma carteira de ações avaliada em R$ 10 milhões.
O cálculo do VaR indica um VaR(1 dia, 95%) = R$ 500.000.
Isso significa que, em 95% dos casos, a perda diária não deve exceder R$ 500 mil; em 5% dos casos, ela pode ser maior.
Métodos de cálculo do VaR
Existem três abordagens principais:
1. Paramétrica (Delta-Normal): assume distribuição normal dos retornos; usa média e desvio-padrão.
2Histórica: usa dados reais passados para estimar perdas potenciais.
3. Simulação de Monte Carlo: gera milhares de cenários aleatórios baseados em distribuições de probabilidade.
Limitações
Apesar de útil, o VaR não prevê perdas extremas (caudas da distribuição) — ou seja, ele mostra o limite de perda “esperado”, mas não o que pode acontecer além desse limite (por exemplo, em crises financeiras).
Por isso, costuma ser complementado por métricas como Expected Shortfall (CVaR).
Conclusão
O Value-at-Risk é uma ferramenta essencial para bancos, fundos e reguladores, pois:
>quantifica o risco de mercado de forma objetiva,
>permite comparar riscos entre carteiras,
>e serve de base para exigências de capital regulatório (Basileia III, por exemplo).
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