O surto de microcefalia relacionada ao vírus zika foi um evento incomum e inesperado, que provocou impacto grave na saúde pública. Dessa forma, as ações investigativas precisam ser realizadas com urgência, fazendo com que os casos suspeitos sejam notificados imediatamente às autoridades de saúde e registrados em um instrumento de registro rápido, elaborado para consolidação e caracterização da emergência. Quanto à notificação dos casos suspeitos de infecção pelo zika vírus, o Ministério da Saúde (MS), em 2016), instituiu o Plano Nacional de Enfrentamento a Microcefalia: protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Nesse contexto, a recomendação do MS é:
✂️ a) notificar os casos suspeitos de microcefalia no Registro de Eventos de Saúde Pública, não excluindo a necessidade de se notificar o mesmo caso no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. ✂️ b) registrar todos os casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika exclusivamente no formulário de Registro de Eventos de Saúde Pública. ✂️ c) efetuar a notificação no Sistema Nacional de Agravos e Notificação, para evitar processo de investigação desnecessário, subsidiando assim, as ações de atenção à saúde. ✂️ d) preencher o formulário de notificação registrando principalmente, a identificação da puérpera e do lactante com o respectivo resultado da sorologia que confirmará a ocorrência de microcefalia relacionada ao vírus zika.