A prevalência da coarctação da aorta é de 0,33 por 1.000 nascimentos, com frequência de 5,29% entre as cardiopatias congênitas. Há predomínio do sexo masculino, na proporção de 2:1 e a associação com a valva aórtica bicúspide é muito frequente. Em relação a coarctação da aorta, é correto afirmar:
✂️ a) Crianças maiores sempre são sintomáticas e a suspeita diagnóstica é feita pela diferença de pulsos entre membros inferiores D e E , somado à presença de hipertensão arterial. O ECG e Rx de tórax fecham o diagnóstico. ✂️ b) Crianças recém-nascidas podem ser assintomáticas e a suspeita diagnóstica é feita pela diferença de pulsos entre membros superior D e E. Hipertensão arterial não é um achado comum e ecocardiograma com Doppler, é um exame importante no auxílio diagnóstico. ✂️ c) Crianças maiores podem ser assintomáticas e a suspeita diagnóstica é feita pela diferença de pulsos entre membros superiores e os inferiores, hipertensão arterial e ecocardiograma com Doppler, é um exame importante no auxílio diagnóstico. ✂️ d) Crianças independente da idade são sempre sintomáticas e a suspeita diagnóstica é feita pela diferença de pulsos entre membros superiores e inferiores, edema de membros inferiores, e ecocardiograma simples e o Rx de tórax auxiliam diagnóstico. ✂️ e) Em crianças maiores podem ser assintomáticas e a suspeita diagnóstica é feita pela ausculta cardíaca e verificação da diferença da pressão arterial em membros superiores D e E. Rx de tórax e ECG e ecocardiograma fecham o diagnóstico.