No livro Análise Estrutural do Turismo, que vem referenciando estudos da área nas duas últimas décadas, Mário
Carlos Beni propõe uma análise que envolva elementos que possibilitem uma compreensão sistêmica e abrangente, que
possa respaldar o planejamento turístico.
BENI. M. C. Análise estrutural do turismo. 6. ed. São Paulo: Senac, 2001.
É INCORRETO afirmar que entre os elementos da análise proposta por Beni figuram
✂️ a) Estudo do espaço turístico, abrangendo o levantamento de: delimitação e descrição física da área receptora; recursos naturais e
culturais e análise do diferencial turístico; equipamentos receptivos: alojamento hoteleiro, extra-hoteleiro e complementares de
alimentação e recreação; infraestrutura de apoio à atividade turístico-recreativa ✂️ b) Perfil socioeconômico da área receptora, compreendendo o levantamento de: ocupação do território e densidade geográfica;
composição étnica da população e organização social; indicadores macroeconômicos, tais como, renda, investimentos de
capital, consumo, importação e exportação; indicadores dos setores da atividade econômica, com ênfase no setor terciário. ✂️ c) Estudo da ordenação geopolítica e administrativa da área receptora, compreendendo o levantamento de: organização
institucional e legal; grau de intervenção do Estado; políticas básicas. ✂️ d) Estudos e previsões do comportamento do mercado de turismo na área receptora, compreendendo a análise de clusters e o
levantamento de: oferta, composta por indicadores de ocupação dos equipamentos receptivos e medidas de ocupação dos
espaços de recreação; e demanda, contendo a quantificação e qualificação do tráfego turístico para caracterização e
classificação dos fluxos em função da permanência, solicitações de equipamentos e outras variáveis de consumo e medidas de
intensidade de participação nas várias atividades de recreação e entretenimento. ✂️ e) Análise do perfil dos concorrentes, abrangendo o levantamento de: destinos semelhantes em relação às características físicas,
históricas ou populacionais; destinos competitivos em relação aos preços praticados; destinos geograficamente próximos, que
possam disputar a demanda; destinos que estejam despontando no cenário local, regional, nacional ou internacional, atraindo
as atenções da imprensa e o interesse de operadoras, agências e outros componentes do trade turístico.