O Plano Nacional de Turismo – 2024-2027 destaca que, após o crescimento quase ininterrupto que o turismo global
experimentou durante décadas, tendo saído de 286 milhões para quase 1,5 bilhão de chegadas internacionais entre 1980
e 2019, houve uma redução drástica nas viagens internacionais em 2020, ano que registrou queda de cerca de 72,2%
devido aos impactos da pandemia de Covid-19. O período pandêmico foi marcado pela perda de empregos e receitas,
necessidade de medidas de segurança para conter a propagação do vírus e paralisação do setor de eventos, entre outros
prejuízos inestimáveis. Apesar de, em 2023 a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado o fim da
Emergência de Saúde Pública da Pandemia da Covid-19 em todo o planeta, algumas transformações experimentadas
durante esse difícil momento parecem ter modificado definitivamente a atividade turística.
Entre as tendências observadas no setor, é INCORRETO afirmar que
✂️ a) a adaptação tecnológica, que foi necessária para substituir atividades presenciais e viagens durante a pandemia, propagou o
consumo online e transformou, definitivamente, as formas de decisão e compra de viagens em todo o mundo. ✂️ b) o número de deslocamentos internacionais ficou estagnado, mantendo-se até os dias atuais próximo aos números registrados
em 2020, sem significativo aumento ou redução no volume de viajantes. ✂️ c) a forma como os turistas se comportam e vivenciam os destinos mudou, e as pessoas se voltaram para viagens domésticas e de
proximidade. ✂️ d) os deslocamentos terrestres e os destinos sem aglomerações despertaram o interesse pela sustentabilidade e pelo
desenvolvimento de destinos locais. ✂️ e) a crise sanitária se tornou uma oportunidade para o desenvolvimento do turismo doméstico, sobretudo em destinos no interior
do país, aumentando, também, o foco para questões relacionadas ao meio ambiente e às comunidades.