No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para cada ano do triênio 2023-2025, foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (Inca, 2022). Atingir alta cobertura no rastreamento da população definida como alvo é o componente mais importante para que se obtenha significativa redução da incidência e da mortalidade por câncer de colo do útero. No que diz respeito às recomendações da coleta do exame citopatológico do colo do útero, assinale a alternativa CORRETA.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
✂️ a) A coleta de citopatológico não é recomendada durante a gestação. ✂️ b) O rastreamento deve ser realizado anualmente, a partir de 25 anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual, e seguir até os 64 anos de idade. ✂️ c) Em mulheres imunossuprimidas, o exame citopatológico deve ser realizado após o início da atividade sexual, com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão. ✂️ d) Em caso de histerectomia subtotal ou total, não se faz mais rastreamento, pois a possibilidade de encontrar lesão é desprezível. ✂️ e) Para mulheres no climatério e pós–menopausa, não há necessidade de seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres.