“‘O mundo é minha representação’: esta é uma verdade que vale em relação a cada ser vivo e
que conhece, embora apenas o homem seja capaz de acolhê-la na consciência reflexa e
abstrata: e se ele verdadeiramente faz isto, deste modo penetrou nele a meditação filosófica.
Para ele torna-se então claro e bem certo que não conhece nem o sol nem a terra, mas apenas
um olho, o qual vê um sol, uma mão, a qual sente uma terra; que o mundo pelo qual é
circundado não existe a não ser como representação, ou seja, sempre e em todo lugar em
relação a outro, àquele que representa, o qual é ele próprio”
O mundo como vontade e representaçã o. In: Reali, G. & Antiseri, D. História da Filosofia –
Do Romantismo ao Empiriocriticismo. Volume 5. São Paulo: Paulus, 2023.
CORRETA :
✂️ a) Para se conceber uma representação, é importante se considerar dois componentes: o
próprio mundo como objeto e o espírito cultural que cria as condições da mentalidade,
enquanto especulação dialética. ✂️ b) O mundo, como nos aparece, e que é considerado a realidade em si, na verdade, são
representações condicionadas pelas formas a priori de consciência (o tempo, o espaço e a
causalidade). ✂️ c) Schopenhauer constrói um pensamento que sintetizou o materialismo, o realismo e o
idealismo, uma vez que reuniu o melhor de todas essas escolas filosóficas. ✂️ d) A vida humana é regida pela vontade, enquanto princípio e essência, o que leva o humano
à busca de saciedade e de encontro com a felicidade. Quando o ser humano atinge esse
estado de completude, tem-se estabelecida a felicidade do ponto de vista ontológico. ✂️ e) A arte e a bondade são os únicos caminhos, enquanto etapas ascensionais, para se obter
Redenção, após se compreender que a realidade é vontade.