“O ser-para-o-fim não é o resultado de uma deliberação repentina e irregular, mas faz parte
essencial do ser-jogado do ser-aí, tal como se revela, em um ou outro modo, na situação
emotiva [...]”
Ser e Tempo . In: Reali, G. & Antiseri, D. História da Filosofia – De Nietzsche à Escola de Frankfurt.
Volume 6. São Paulo: Paulus, 2023.
NÃO apresenta incorreções, dentro da filosofia existencialista
de Heidegger:
✂️ a) O homem que propõe questionar sobre o sentido do ser já é, nessa conjuntura, em uma
situação, jogado nela. É então ser-aí (Da-sein ). ✂️ b) A característica fundamental do homem é seu rompimento com o mundo, pois dele se afasta
para, em atitude fenomenológica, conhecer o mundo. ✂️ c) A alteridade é tema heideggeriano, pois ele aponta a necessidade de um isolamento
compreensivo. Se o humano se deixa misturar com os outros, acaba por perder-se e não
mais se reconhecendo. O ser-com-os-outros é o contrário da libertação do Da-sein . ✂️ d) A existência autêntica é possível no existencial ser-para-a-vida. Quando vocacionada a viver,
o ente se estrutura a partir da solidariedade e da ética. ✂️ e) O ser, ao se reconhecer como vocacionado à vida, ao sentido, à felicidade, rompe com a
angústia, pois esta representa o que de mais medíocre poderia ser fabricado na existência.