O treinamento dos músculos do assoalho pélvico é
empregado como intervenção fisioterapêutica principal para o tratamento da maioria das disfunções do
assoalho pélvico, com nível de evidência muito alto
para tratamento da incontinência urinária. No entanto, mesmo quando completamente instruída sobre a anatomia e a função dos músculos do assoalho
pélvico, uma grande porcentagem de mulheres não
consegue distinguir corretamente os músculos do
assoalho pélvico (MAP). Ensinar as mulheres a contrair os MAP é uma das tarefas mais difíceis para o(a)
fisioterapeuta.
Para ensinar a mulher a contrair adequadamente os
MAP, com base nas evidências disponíveis, o(a) fisioterapeuta deve iniciar com
✂️ a) associação da contração dos músculos do assoalho
pélvico com a respiração diafragmática e a visualização com espelho. ✂️ b) a utilização de biofeedback de pressão, que apresenta o mais alto nível de evidência científica, demonstrando eficácia na facilitação da contração dos
MAP em mulheres com grau 0 ou 1 na Escala de
Oxford modificada. ✂️ c) orientações sobre a localização, a anatomia, a função e como contrair os músculos do assoalho pélvico para favorecer o aprendizado da contração correta. ✂️ d) a técnica proprioceptiva, utilizando o cone vaginal
para favorecer a contração dos músculos do assoalho pélvico.