Recentemente, Behlau e colaboradores (2022), em
discussão pobre evidências científicas em
Fonoaudiologia, afirmaram: “O GAP entre a
pesquisa e a clínica é histórico. As pesquisas
científicas eram baseadas principalmente em
opiniões de especialistas e séries de casos da
prática clínica. A maioria desses estudos não
possuía validade, e suas conclusões não eram
generalizáveis. Dessa forma, as evidências
descritas nas pesquisas científicas muitas vezes não
eram aplicáveis à prática, o que distanciava a
pesquisa e a clínica.” Sabe-se que que este cenário
mudou a partir do movimento chamado Prática
Baseada em Evidência (PBE). Sobre este tema,
julgue as afirmativas: I. Em Fonoaudiologia, antes da PBE, a prática
clínica era baseada em um aprendizado
adquirido na graduação, e quando havia
dúvida, recorria-se aos colegas especialistas ou
referências na área;
II. Com o passar do tempo, as evidências
científicas em Fonoaudiologia passaram a ser
cada vez de mais fácil acesso para os clínicos;
III. Todos os fonoaudiólogos do Brasil fazem uso
da PBE, com pesquisas disponíveis em
periódicos de acesso aberto, cursos,
congressos, livros, lives de conteúdo científico,
entre outros.
IV. Desde a instalação da PBE, na década de 90,
apenas evidências de qualidade são
disponibilizadas para os fonoaudiólogos, de tal
modo que tudo que é publicado pode ser
replicado na clínica.
V. A PBE consiste em associar as perspectivas do
paciente e a experiência clínica, com a
capacidade de analisar e aplicar de forma
consciente e criteriosa a melhor evidência
científica disponível.
São verdadeiras as afirmações:
✂️ a) I, II e V ✂️ b) II e V ✂️ c) I, III, IV ✂️ d) II e IV ✂️ e) Todas estão corretas