O que justifica a presença da filosofia como disciplina no currículo do ensino médio é a oportunidade que ela oferece aos jovens
estudantes de desenvolverem um pensamento crítico e autônomo. Em outras palavras, a filosofia permite que eles
experimentem um “pensar por si mesmos” [...] A filosofia “desnaturaliza” nosso pensamento cotidiano, fazendo com que nós
coloquemos sob suspeita, sob interrogação, nos fazendo “pensar o próprio pensamento”. E, com isso, nos permite produzir um
pensamento melhor elaborá-lo, com melhores fundamentos, mais crítico.
(GALLO, 2003, p. 43.)
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o estudante, especificamente de ensino médio, em relação à
filosofia:
✂️ a) Precisa exercer a liberdade de escolher estudar ou não a filosofia, já que a maioria dos discentes não veem de fato uma
utilidade prática ou mesmo teórica nessa disciplina. ✂️ b) Pode ser orientado tanto na aula própria de filosofia quanto em aulas de filosofia integradas a outras ciências aplicadas, tais
como: filosofia da ciência; filosofia da matemática, e assim por diante. ✂️ c) Precisa ser conectado a um novo tipo de conhecimento filosófico, antenado com as novas tecnologias e totalmente
dissociado de temas e ou teorias filosóficas ligadas a autores mais tradicionais. ✂️ d) Deve ter a oportunidade de desenvolver competências e habilidades filosóficas, tais como: elaborar de modo reflexivo,
debater, investigar, compreender, argumentar, contextualizar, articular conhecimentos, dentre outros.