A visita domiciliar realizada por profissionais “psi” dos CAPS pode ser entendida como

a) Conjunto de encontros técnicos em que se observam de perto as fundações domiciliares, as estruturas e condições de habitabilidade, higiene, manejo alimentar e padrões de funcionamento familiar.
b) etapa essencial do trabalho, que consiste em avaliação, responsabilização e diagnóstico das formas de interrelação familiar, considerando as consequências dos padrões relacionais no surgimento dos sintomas do paciente.
c) um instrumento para conhecer o contexto social em que vivem os usuários, e identificar possíveis violações de direitos que membros da família, ou ela como um todo, sofrem ou já sofreram.
d) a estratégia mais importante de inclusão do paciente no projeto terapêutico, pois é quando toda a equipe se compromete na escuta e avaliação dos sintomas do paciente, enredando-os na relação familiar.
e) uma tecnologia de intervenção capaz de promover a articulação da equipe com o usuário, a família e o território, favorecendo o reconhecimento da realidade de vida, a construção de vínculos e a compreensão da dinâmica familiar.