A recuperação da herança cultural africana deve
levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata,
portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu
cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio
rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu
movimento para melhor compreendê-lo historicamente.
MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em Minas Gerais.
Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro, 1988.