Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e
montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava
o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado
de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do
Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta
obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e
admirado de tanta grandeza.
Coroação do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In:
CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).