Nas cidades, os agentes sociais que se rebelavam
contra o arbítrio do governo também eram proprietários de
escravos. Levavam seu protesto às autoridades policiais
pelo recrutamento sem permissão. Conseguimos levantar,
em ocorrências policiais de 1867, na Província do Rio de
Janeiro, 140 casos de escravos aprisionados e remetidos
à Corte para serem enviados aos campos de batalha.
SOUSA, J. P. Escravidão ou morte : os escravos brasileiros na Guerra do Paraguai.
Rio de Janeiro: Mauad; Adesa, 1996.
Desconstruindo o mito dos “voluntários da pátria”, o texto
destaca o descontentamento com a mobilização para a
Guerra do Paraguai expresso pelo grupo dos
✂️ a) pais, pela separação forçada dos filhos. ✂️ b) cativos, pelo envio compulsório ao conflito. ✂️ c) religiosos, pela diminuição da frequência aos cultos. ✂️ d) oficiais, pelo despreparo militar dos novos recrutas. ✂️ e) senhores, pela perda do investimento em mão de obra.