O boato insiste em ser um gênero da comunicação.
Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido
ou de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é
acreditar, porque: 1 - confiamos em quem o transmite;
2 - é fisicamente impossível verificar a veracidade
de tudo; 3 - os meios de comunicação estão
sistematicamente relapsos com a verificação de seus
conteúdos e, se eles fazem isso, o que nos impede?
O boato não informa, mas ensina: mostra como uma
sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se
aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas
que dão nome de “informação” a todo tipo de “copia e
cola” difundido pela internet como se fosse um fato
verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais,
do modo como vamos lidar com os rumores.
PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa , n. 93, jul. 2013 (adaptado).
Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente na
internet, esse texto reconhece a importância da posição
tomada pelo internauta leitor ao
✂️ a) confiar nos contatos pessoais que transmitiram a
informação. ✂️ b) acompanhar e reproduzir o comportamento dos
meios de comunicação. ✂️ c) seguir as contas dos jornalistas nas diversas redes
sociais existentes. ✂️ d) excluir de seus contatos usuários que não confirmam
a veracidade das notícias. ✂️ e) pesquisar em diferentes mídias a veracidade das
notícias que circulam na rede.