Rebeca Andrade superou a si mesma, fazendo história.
Aos 22 anos, entrou para o Olimpo da ginástica mundial,
ostentando a medalha de prata no individual geral feminino
e subindo ao topo do pódio olímpico na prova de salto.
Sua caminhada começou graças a uma tia que viu seu
talento e a apresentou à técnica de ginástica da cidade.
Não demorou para que ganhasse o apelido de “Daiane
dos Santos 2”. A atleta dá sequência a um legado iniciado
por ginastas como Daniele Hypólito e Daiane dos Santos,
respectivamente, primeira medalhista e primeira campeã
em campeonatos mundiais. Rebeca tornou-se a primeira
medalhista e campeã olímpica do Brasil na modalidade.
Daiane afirmou que admira a jovem atleta, cuja vitória é
permeada por simbolismos importantes. “Durante muito
tempo disseram que as pessoas negras não podiam fazer
alguns esportes, e a gente vê hoje a primeira medalha, de
uma menina negra. Tem uma representatividade muito grande
atrás de tudo isso”, falou. A ginasta Nádia Comaneci, dona
da primeira nota 10 na ginástica, parabenizou a brasileira
em suas redes. Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 10 nov. 2021 (adaptado). A relevância social da conquista de Rebeca Andrade na
ginástica se traduz no(a)
✂️ a) continuidade de um legado iniciado por outras atletas. ✂️ b) reconhecimento por atletas ícones da modalidade. ✂️ c) ingresso no esporte por intermédio da família. ✂️ d) visibilidade étnico-racial no esporte. ✂️ e) medalha de ouro na modalidade.