Um ano depois de ter sido criado, o ChatGPT, ferramenta capaz de produzir textos em qualquer área, generalizou-se, gerando dúvidas sobre autoria de teses e trabalhos
Um professor da Faculdade de Letras de uma
universidade em Portugal pediu um trabalho acadêmico
a uma turma de 50 alunos do 1º ano. Quando começou
a corrigi-los, notou algo estranho: nenhum dos trabalhos
continha um único erro ortográfico ou gramatical, coisa nunca
antes vista. E as frases eram curtas e diretas, sem orações
intercalares, um estilo típico do inglês, mas pouco frequente
na escrita portuguesa. Independentemente do conteúdo e
do tema, que variava, a estrutura era praticamente igual
em todos. Especialista em linguística forense, o docente
rapidamente concluiu: “esses textos não foram escritos
por humanos”.
O professor tinha conversado com os alunos sobre o
ChatGPT e tinha deixado claro que a ferramenta poderia
ser utilizada, mas não para a execução integral dos textos.
A utilização do ChatGPT abriu um debate em todo
o mundo por apresentar riscos e possibilidades de uso
indevido. Foram várias as escolas e outros estabelecimentos
de ensino que adotaram ferramentas que permitem detectar
as tendências do programa.
Disponível em: https://expresso.pt.
Acesso em: 24 jan. 2024 (adaptado).
De acordo com esse texto, o uso de uma ferramenta da
inteligência artificial em contexto acadêmico revela um
impacto de natureza
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