Objetos trivializados por seu largo uso, os relógios
são mais que instrumentos indispensáveis à rotina diária:
apontam para um modo historicamente construído de
lidar com o tempo. O emprego mais rigoroso e cotidiano
de instrumentos que registram a passagem do tempo
pode ser constatado pela produção massificada de
relógios: em espaços públicos, no ambiente doméstico e
nos incontáveis movimentos do homem urbano, outrora
na algibeira, atualmente no pulso. Em seus ponteiros, a
sucessão dos instantes é padronizada em unidades fixas:
horas, minutos, segundos.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza : imagensda cidade. Fortaleza: Museu do Ceará;
Secult-CE, 2001 (adaptado).
Durante o século XX, essa forma de conceber o tempo,
experimentada sobretudo no espaço urbano, traz indícios
de uma cultura marcada pela
✂️ a) organização do tempo de modo orgânico e pessoal. ✂️ b) recusa ao controle do tempo exercido pelos relógios. ✂️ c) democratização nos usos e apropriações do tempo
cotidiano. ✂️ d) necessidade de uma maior matematização do tempo
cotidiano. ✂️ e) utilização do relógio como experiência natural de
elaboração do tempo.