Do ponto de vista técnico, escritores de folhetins e jornalistas obrigaram-se a reformar a modalidade escrita da língua, ou aproximando-a dos usos orais ou cultivando figuras de estilo espetaculares; ora exagerando no sentimentalismo, ora incorporando a invenção léxica e gramatical das ruas. Descobriu-se a importância dos títulos, que são como anúncios do texto, e dos furos, ou notícias em primeira mão: o jornal que publicasse primeiro o relato de um fato de interesse público seria lido em lugar dos concorrentes e ganharia pontos na preferência dos leitores em geral para as próximas edições. (LAGE, Nilson, 2001) Na citação inicial, o pesquisador Nilson Lage problematiza Teoria e Técnica de Reportagen para a produção da escrita jornalística em relaçã aos títulos. Vamos imaginar o seguinte cenário: Você chegou para mais um dia de trabalho na redação de um jornal de grande circulação. O chefe de reportagem pediu para você suitar a reportagem da página 3 da edição daquele dia. E o mais importante: o retorno dessa suite tem que ser dado antes do almoço. O que o chefe de reportagem quer que você faça? Escolha a alternativa correta.
✂️ a) Matéria que dá continuidade a outra, na página do jornal, sendo publicadas ambas no mesmo dia e na mesma edição. ✂️ b) Matéria coordenada com detalhes que complementam a reportagem principal, no mesmo dia da cobertura. ✂️ c) Matéria feita a partir de pauta com base em agenda da redação ou efemérides. ✂️ d) Dirigir-se ao espaço que fica na cobertura do prédio da redação e pedir para o editor de primeira página indicar quais autoridades citadas na reportagem da página três devem ser procuradas. ✂️ e) Matéria que dá continuidade a outra anterior, a um fato já noticiado, com seus desdobramentos.