Texto associado. Leia o texto a seguir para responder à questão.
Se pensarmos o Brasil a partir das cosmologias e histórias indígenas, veremos que esta nação é múltipla e nela coexistem maneiras distintas de pensar e de viver. E mesmo que a vivência em um território comum nos coloque o desafio de construir um campo de ação política que nos unifique como cidadãos, as cosmologias indígenas não podem ser reduzidas às formas ocidentais de pensar e de ordenar o mundo.
As experiências e os saberes indígenas consideram o universo em sua totalidade e inserem o ser humano em uma complexa rede de relações que envolvem os seres, naturais e sobrenaturais, integrando a vida como um todo. Essas cosmologias não se confundem e nem podem ser contidas dentro da lógica materialista e mercadológica, com a qual estamos habituados.
(BONIN, Iara Tatiana. Cosmovisão indígena e modelo de desenvolvimento. In: Encarte Pedagógico V – Jornal Porantim , ano XXXVI, n. 376, Brasília, Junho/Julho 2015, p.1.)
Para Iara Bonin, articular a cosmovisão indígena a um modelo
de desenvolvimento para o Brasil é um desafio coletivo. No
texto, isso é marcado pelo uso de verbos em
a) primeira pessoa do plural, o que inclui pessoas indígenas e
não indígenas como responsáveis pela ação proposta.
b) primeira pessoa do singular, o que inclui pessoas não indígenas como responsáveis pela ação proposta.
c) terceira pessoa do plural, o que distancia pessoas indígenas de pessoas não indígenas como responsáveis pela ação
proposta.
d) primeira pessoa do singular, o que inclui pessoas indígenas
como responsáveis pela ação proposta.