Leia, a seguir, a transcrição da segunda parte da entrevista de
Grada Kilomba.
  
  
  Parte II
  
  É uma linguagem que trabalha exatamente com as binaridades (...) e divide a existência humana entre duas identidades: o
feminino e o masculino, o que é extremamente problemático,
porque não leva em conta a complexidade de gêneros (...).
É um enorme nó que nós temos que desatar e que mostra
que a língua portuguesa não é neutra. É uma língua que traz
consigo um exercício do poder, que determina identidades, eque determina quem é “normal” e quem é desviante, e que
determina também uma equação que é: quem pode falar e representar a condição humana? O que que significa ser um erro
ortográfico na tua própria língua? Que violência é essa quando
determinadas identidades não podem existir?
  
  (Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=m-EyJXtlJ0M. Acesso em 26/08/2024.)
  
  
  Qual alternativa melhor resume os argumentos da autora?
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