Segundo o governo mineiro, análises de amostras da lama
da barragem Córrego do Feijão detectaram “metais que já
haviam sido identificados na água do Rio Paraopeba" –
para onde a lama da barragem de rejeitos de mineração
desceu. No caminho até o rio, a lama deixou 169 mortos e
141 desaparecidos. Residências, comércios, pousadas e
plantações foram destruídas, e a água do Rio Paraopeba
está inutilizável em boa parte de seus 546 km de extensão.
(Adaptado de https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/02/19/exames-detec
tam-aluminio-alterado-no-sangue-de-bombeiros-em-brumadinho.htm.)
O texto trata do rompimento da barragem de rejeitos de
minério da empresa mineradora Vale, ocorrido no início de
2019, no município de Brumadinho (MG). Sobre esse
acontecimento, pode-se afirmar que:
✂️ a) A fauna e a flora do entorno da mina Córrego do Feijão
têm capacidade de se regenerar rapidamente, sendo
que em dois anos já será possível atingir o estágio
natural anterior ao rompimento. ✂️ b) Os rejeitos de mineração pouco alteraram a
composição da microbiota do local, porque os metais
atingem mais a composição química que a composição
biológica do ambiente natural. ✂️ c) A mudança físico-química provocada pela lama na
água do Rio Paraopeba indica que sua biodiversidade
foi gravemente atingida, sendo que a recuperação do
ambiente natural poderá demorar décadas. ✂️ d) O Rio Paraopeba foi poluído pela deposição de
diversos tipos de metais pesados, mas mesmo assim
sua fauna e flora permanecem saudáveis,
diversificadas e fortalecidas.