As células empregam dois processos em série para converterem a informação codificada no DNA em proteínas. No primeiro, denominado transcrição, a região codificadora de um gene é copiada em um ácido ribonucleico (RNA) de fita simples, cuja sequência é a mesma encontrada em uma das duas fitas do DNA. Em
células eucarióticas, o produto de RNA inicial é processado em uma molécula de RNA mensageiro menor
(mRNA), que se move do núcleo para o citoplasma. Aqui, o ribossomo, uma estrutura molecular muito
complexa composta por RNA e proteína, realiza o segundo processo, denominado tradução. Durante a tradução, o ribossomo, fazendo uso dos RNAs transportadores, que têm por finalidade o transporte dos aminoácidos, reúne e liga aminoácidos na ordem exata ditada pela sequência de mRNA de acordo com o
código genético universal.
(Lodish, Berk, Kaiser e colaboradores. Biologia Celular e Molecular - 7ª ed. Ed. Artmed. Pg. 08. 2013/)
Sabendo que todas as informações para a constituição de proteínas constam no gene e que são necessários 3 tipos de RNAs para a formação das proteínas de eucariotos, um laboratório decide sintetizar uma determinada proteína fazendo uso de um gene de uma jiboia, RNA transportador de macaco e ribossomos de
samambaia. Ao final do experimento, qual seria a característica da proteína formada?
✂️ a) A proteína formada teria características híbridas, pois foram utilizados componentes orgânicos de diferentes eucariotos. ✂️ b) A proteína seria somente de jiboia e macaco, pois os ribossomos somente realizam o transporte de
aminoácidos, não interferindo na constituição proteica. ✂️ c) A proteína seria somente de jiboia, pois o RNA mensageiro, utilizado no processo de tradução, é do
réptil citado. ✂️ d) A proteína seria somente de macaco, pois as proteínas são constituídas por aminoácidos interligados
por pontes glicosídicas. ✂️ e) Não haveria possibilidades de formar nenhum tipo de proteína, pois são seres vivos de grupos distintos
(animais: réptil e mamífero; e vegetal: samambaia).