Leia o parágrafo retirado do livro Cerâmicas Odontológicas –
Giovani Gambogi Parreira sobre o início da utilização das
cerâmicas na odontologia:
A primeira referência do uso da porcelana como um material
restaurador odontológico data de 1774. Um farmacêutico francês
chamado Alex Duchateau estava muito insatisfeito com o odor,
gosto e descoloração dos dentes de marfim de hipopótamo de sua
prótese. Notou que os utensílios de porcelana glazeada que usava
todos os dias em seu laboratório resistiam à descoloração,
demonstravam superfície lisa e eram resistentes à abrasão. Parece
que essas circunstâncias originaram a ideia de utilizar a porcelana
como um material restaurador odontológico.
As afirmativas a seguir apresentam aspectos importantes a
respeito das cerâmicas odontológicas, à exceção de uma . Assinalea.
✂️ a) A porcelana, após a fase de condensação da massa cerâmica
sobre uma infraestrutura metálica, troquel refratário ou
infraestrutura cerâmica, vibração, remoção do excesso de
água e escultura da forma anatômica desejada deve passar por
um tratamento térmico em forno denominado sinterização. ✂️ b) O glazeamento das porcelanas odontológicas é composto de
pós de vidro incolores e possui como principal função o
selamento de poros abertos na porcelana sinterizada, além de
produzir uma superfície brilhante. ✂️ c) O desgaste na superfície de uma restauração cerâmica pelo
cirurgião-dentista para ajuste oclusal, proximal ou de contorno
é um procedimento clínico rotineiro no consultório
odontológico não se fazendo necessário o repolimento da
restauração. ✂️ d) O processo de sinterização ou queima das porcelanas
odontológicas são divididos em três etapas: pré-sinterização,
sinterização e resfriamento. ✂️ e) Os materiais dentários cerâmicos podem ser fornecidos na
forma de pó e líquido, em formato de blocos a serem usinados,
pastilhas a serem fundidas e prensadas ou na forma de pasta.