As catástrofes eram entendidas, dentro da tradição judaica, em termos de martirologia, o que por sua vez tinha
base histórica tanto nos primeiros séculos de nossa era,
quando judeus e cristãos desafiaram o poder do Império
Romano, quanto nas condições medievais, quando se
oferecia aos judeus o batismo como alternativa para se
livrarem das perseguições, mesmo se a causa da violência fosse política e econômica, e não religiosa.
(Hannah Arendt, Origens do totalitarismo , 1997)
O excerto analisa a questão das perseguições aos judeus
no final do Império Romano e na Idade Média Ocidental,
acentuando
✂️ a) a aliança das religiões monoteístas com os imperadores romanos e o clima de tolerância religiosa na
sociedade europeia da Idade Média. ✂️ b) a atuação das religiões monoteístas no Império
Romano e a hegemonia religiosa do cristianismo
na Idade Média. ✂️ c) a liberdade religiosa ilimitada durante o Império
Romano e a aliança política dos cultos monoteístas na Idade Média. ✂️ d) a irrelevância política das religiões no Império Romano e a inexistência de motivos econômicos para as
discriminações dos judeus na Idade Média. ✂️ e) a união das famílias judaico-cristãs contrárias aos
decretos dos imperadores romanos e a promoção de
casamentos entre judeus e cristãos na Idade Média.