Em práticas de improvisação tanto no jazz quanto em
diversos gêneros da música popular brasileira, é comum
que músicos improvisem sobre uma estrutura harmônica
e métrica que se repete ciclicamente ao longo da peça.
Essa repetição fornece um campo fértil para o desenvolvimento de solos, variações melódicas e interação entre
os instrumentistas.
Considerando esse paradigma, qual é o nome dado a
essa estrutura cíclica, e quais estratégias pedagógicas
são adequadas para o ensino da improvisação sobre ela?
a) Forma livre; deve-se incentivar apenas a escuta
intuitiva e a improvisação espontânea, sem necessidade de análise harmônica ou métrica.
b) Motivo condutor; recomenda-se ensinar frases prontas e memorizadas, substituindo o estudo de escalas
e acordes.
c) Linha de condução; o ensino se baseia apenas na
repetição de arpejos mecânicos, sem considerar
notas de repouso ou contexto tonal.
d) Chorus; pode-se trabalhar com escalas apropriadas
a cada acorde, identificar notas de repouso, funções
harmônicas e relações entre notas comuns e contrastantes entre os acordes.
e) Ciclo de compasso; é mais eficaz trabalhar apenas
a métrica, já que os aspectos harmônicos são irrelevantes nesse tipo de improvisação.