Durante a escuta clínica em um processo psicoterapêutico, o psicólogo observa que o pac...

Análise e resposta:
Alternativa a:
Embora algumas abordagens terapêuticas contemplem a auto-revelação controlada do terapeuta, expor conteúdos íntimos do terapeuta de forma indiscriminada NÃO é uma estratégia recomendada como prática geral, nem sempre eficaz para resistência ou retraimento afetivo, pois pode confundir os limites profissionais e prejudicar o foco no paciente. Portanto, essa alternativa é incorreta.

Alternativa b:
Interromper o processo psicoterapêutico por resistência não é uma técnica adequada. A resistência é esperada em psicoterapia e deve ser trabalhada como parte do processo, não evitada. O terapeuta deve manejar essas resistências para que haja aprofundamento e transformação. Portanto, essa alternativa é incorreta.

Alternativa c:
Estabelecer uma aliança terapêutica sólida é fundamental para o vínculo entre terapeuta e paciente. Essa aliança sustenta o trabalho clínico, inclusive o manejo das resistências e a exploração das transferências. Essa é a postura correta e recomendada em psicoterapia, sendo um princípio técnico e ético essencial. Portanto, essa alternativa está correta.

Alternativa d:
Prescrever diretrizes rígidas de conduta durante as sessões não é uma prática essencial em todas as abordagens clínicas e pode até ser prejudicial, pois o processo psicoterapêutico valoriza a autonomia do paciente e o desenvolvimento do insight, não a imposição de regras que reforcem autoridade do terapeuta. Essa alternativa está incorreta.