Durante uma tarde de brincadeiras no pátio da creche, a
monitora Beatriz ouve um grito e, ao se aproximar,
encontra um grupo de crianças ao redor de Pedro (3
anos), que caiu da escada do escorregador. Pedro está
chorando intensamente, e Beatriz nota que seu braço
esquerdo apresenta uma deformidade visível e um
inchaço rápido, sugerindo uma possível fratura. A
situação é delicada, pois há outras crianças no pátio que
podem se assustar. Beatriz, ciente de seu papel na
segurança infantil e das noções de primeiros socorros
adquiridas em conformidade com a Lei Lucas, precisa
garantir o atendimento adequado e a proteção das
demais crianças.
Considerando os protocolos de primeiros socorros para
quedas com suspeita de fratura e a abrangência da Lei
Lucas na segurança em ambientes escolares, qual a
sequência de ações mais eficaz, segura e responsável
que a monitora Beatriz deve seguir até a chegada de
apoio especializado?
a) Beatriz deve priorizar o controle do pânico das outras
crianças, afastando-as de Pedro e, em seguida, ligar
para os pais de Pedro para que venham buscá-lo
imediatamente, pois a fratura não é uma emergência
que justifique o acionamento de um serviço médico
de urgência.
b) Beatriz deve acalmar Pedro, evitar movimentar o
braço afetado, e solicitar a outro profissional que
controle o restante do grupo e acione o serviço de
emergência e os pais. Enquanto aguarda, pode
aplicar compressa fria no local inchado e manter a
criança em posição confortável, observando sinais
vitais.
c) Beatriz deve tentar imobilizar o braço de Pedro com
materiais improvisados, como jornais e fitas, e
carregar a criança rapidamente para a enfermaria
mais próxima da creche, para que um profissional de
saúde, mesmo que não médico, avalie a lesão.
d) Beatriz deve oferecer água a Pedro para acalmá-lo e,
em seguida, elevar o braço afetado acima do nível do
coração para tentar reduzir o inchaço. Deve aguardar
a chegada da coordenação para que esta decida
sobre qual medida tomar, minimizando a visibilidade
da situação.