Na creche municipal, a monitora Ana percebe que uma
aluna de 4 anos tem faltado com frequência. Ao buscar
informações, descobre que a família enfrenta
dificuldades financeiras, o que pode estar afetando a
frequência da criança, apesar da oferta de refeições na
creche. Preocupada com o direito à educação, Ana
reconhece que a ausência recorrente pode configurar
negligência.
Com base no ECA e na responsabilidade da creche, qual
a medida mais ética e legal que Ana deve recomendar à
instituição para proteger os direitos da criança?
✂️ a) A monitora Ana, por iniciativa própria e sem
comunicar a gestão da creche, deve procurar a
família da criança em sua residência para oferecer
ajuda direta, como custear o transporte ou fornecer
alimentos, a fim de evitar a burocracia e a possível
intervenção de órgãos externos. ✂️ b) A creche deve convocar uma reunião com os pais e
apresentar uma lista de programas sociais
governamentais para os quais a família poderia se
candidatar, sugerindo que a responsabilidade pela
frequência da criança é exclusivamente deles, sem a
necessidade, nesse primeiro momento, de acionar o
Conselho Tutelar. ✂️ c) A instituição deve, após esgotar as tentativas de
contato e compreensão da situação diretamente com
a família (com registro formal), realizar a notificação
da situação ao Conselho Tutelar, órgão competente
para atuar na proteção dos direitos da criança e do
adolescente, conforme o Art. 13 do ECA, que prevê a
comunicação de casos de maus-tratos, abandono e
reiteração de faltas injustificadas, visando à
aplicação de medidas de proteção e apoio à família. ✂️ d) A creche deve enviar uma notificação formal aos
pais, informando que, em caso de persistência das
faltas, a matrícula da criança será cancelada, pois a
vaga poderia ser preenchida por outra criança que
demonstre maior assiduidade e interesse na
participação das atividades da creche.