Durante uma atividade livre, uma criança de três anos
tenta escalar uma prateleira baixa para alcançar um
brinquedo. O monitor presencia a cena, intervém
rapidamente e reorganiza o espaço para tornar os
objetos acessíveis ao alcance visual e tátil das crianças,
além de propor novas dinâmicas com os materiais. Essa
conduta revela:
✂️ a) Uma reação emergencial e pontual, suficiente para
evitar o acidente, mas que não modifica as estruturas
permanentes do ambiente ou a lógica de circulação
infantil., seguindo sempre a preconização do projeto
político pedagógico da instituição. ✂️ b) Uma prática que substitui o risco pela passividade,
uma vez que limitar o acesso ao brinquedo pode
inibir o exercício motor e explorar menos as
capacidades infantis que precisam ser desenvolvidas
a partir da exploração dos ambientes. ✂️ c) Uma resposta que prioriza a resolução imediata do
risco, mas desconsidera o valor simbólico da
exploração e da iniciativa autônoma da criança no
ambiente educativo que deve ser preparado com a
intencionalidade pedagógica prevista na Base
Nacional Comum Curricular. ✂️ d) Um entendimento ampliado da prevenção de
acidentes como uma prática proativa e pedagógica,
que considera a organização do espaço, o estímulo à
autonomia com segurança e a mediação da
curiosidade infantil de forma respeitosa.