Um paciente de 45 anos, diagnosticado com transtorno
depressivo maior resistente ao tratamento, apresenta
resposta parcial a diversos antidepressivos de diferentes
classes (SSRIs, SNRIs e tricíclicos) após tentativas de
tratamento ao longo de dois anos. Sua história médica inclui
hipertensão controlada e diabetes mellitus tipo 2. O paciente
relata melhora leve com a combinação atual de venlafaxina e
mirtazapina, mas ainda apresenta sintomas significativos de
anedonia, fadiga extrema e dificuldades cognitivas.
Considerando essa situação clínica, qual seria a próxima
abordagem farmacológica mais adequada para otimizar o
tratamento desse paciente?
✂️ a) Iniciar a terapia com um antipsicótico atípico como
adjuvante, considerando a possibilidade de benefícios
adicionais para os sintomas residuais. ✂️ b) Substituir a venlafaxina por um inibidor da monoamina
oxidase (IMAO) devido ao seu perfil de eficácia em
depressão resistente. ✂️ c) Introduzir o lítio como adjuvante, visando potencializar a
resposta antidepressiva e garantir que não haja qualquer
efeito colateral ✂️ d) Adicionar um estimulante, como o metilfenidato, para
combater a fadiga extrema e as dificuldades cognitivas. ✂️ e) Iniciar um curso de terapia eletroconvulsiva (ECT),
considerando a refratariedade do quadro clínico e a
presença de sintomas graves.