Leia o texto:
É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que
sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta
de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então
calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia
quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só
quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e
adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se
veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e
só sabe contar até quinze, que é até onde chega a
sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem
celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima
companheira. Pode até ser meio mal-educada quando
você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm
solução. Mas ainda não criaram um remédio pra
FUTILIDADE!
Arnaldo Jabor.
Marque a alternativa correta quanto aos assuntos
abordados no texto.
✂️ a) O texto aborda dois perfis complementares de
mulheres – aquela que é de bem com a vida, que
aproveita cada minuto e não se preocupa com a
opinião alheia sobre a sua aparência e a que se cuida, e
segue padrões impostos pela sociedade para agradar a
todos. Uma complementa a outra. ✂️ b) O texto valoriza a escolha da mulher pelo que ela é e
não por sua aparência, pois para um relacionamento o
que conta não é a beleza em si, mas como a pessoa
age, compartilha e se posiciona; e critica a futilidade na
preocupação excessiva com a aparência. ✂️ c) O texto critica a mulher que tem celulite, que está fora
dos padrões estéticos desejados pela sociedade, que
não pratica esportes e que faz tudo para agradar aos
homens, sem realmente aproveitar a vida. ✂️ d) O texto é contraditório, tem um tom preconceituoso
quando diz que a mulher que faz exercício físico, que se
preocupa com a aparência, não tem um conhecimento
vasto é fútil; no entanto, exalta a importância de a
mulher estar com a aparência impecável em todas as
situações. ✂️ e) O texto traz dois perfis antagônicos, que se completam
pela opressão da sociedade em exigir padrões de
beleza inalcançáveis.