A inclusão de um capítulo sobre transtornos obsessivo-compulsivos
e relacionados no DSM-5 reflete a crescente evidência da relação
desses transtornos entre si em termos de uma gama de validadores
diagnósticos, bem como a utilidade clínica de agrupar esses
transtornos no mesmo capítulo. Os clínicos são encorajados a
rastrear essas condições em indivíduos que apresentam um deles
e estar cientes das sobreposições entre essas condições. Ao mesmo
tempo, há diferenças importantes em validadores diagnósticos e
de tratamento entre esses transtornos.
Adaptado de AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and statistical
manual of mental disorders (5. ed., texto rev.). 2022
✂️ a) Para o diagnóstico do TOC, é necessário que obsessões
estejam associadas a compulsões que consumam ao menos
duas horas diárias e causem sofrimento significativo ou
prejuízo funcional em áreas importantes da vida do indivíduo. ✂️ b) A prevalência vitalícia do TOC na população geral é em torno
de 5-6%, sendo maior em homens do que em mulheres. ✂️ c) As obsessões são caracterizadas por comportamentos
repetitivos que o indivíduo sente a necessidade de realizar
para reduzir a ansiedade causada por pensamentos intrusivos. ✂️ d) Por mais que os sintomas individuais possam se sobrepor, o
TOC possui quatro padrões principais de sintomas: os de
contaminação, dúvida patológica, pensamentos intrusivos e
simetria, sendo o mais comum o de contaminação. ✂️ e) Conforme Kaplan e Sadock, a psicoterapia cognitivocomportamental é o tratamento de escolha para o TOC.