Questões de Concursos Proparoxítonas

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1Q920577 | Português, Proparoxítonas, Aplicação Manutenção e Apoio Técnico, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Inimigos P'ra Cachorro

Há alguns dias, senti indignação ao ver uma entrevista na TV onde um veterinário admitiu inutilizar as cordas vocais dos cachorros, atendendo pedidos de proprietários. Ele justificou esse procedimento como "normal" e "rotineiro", algo difícil de aceitar. A dona do cãozinho do caso parecia não se importar, afirmando que o comportamento do animal não mudou.

A motivação para tal ato era que os vizinhos reclamavam dos latidos do cachorro, especialmente à noite. Porém, essa justificativa não é aceitável. É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim.

Adoro animais e dou-lhes profundo respeito. Proibir cães por convenção do condomínio é aceitável, mas mutilar um animal não é. No dicionário, a palavra "animal" pode se referir também a pessoas cruéis e insensíveis, o que parece se aplicar a humanos que cometem essas barbaridades.

Segundo meus amigos Ivan e Fátima de São Vicente, uma campanha para silenciar cães está em curso. Protestaram à TV Globo e à Sociedade Protetora de Animais, alinhando-se na luta contra essa crueldade. Tristemente, essa ignorância e essa maldade equivalente estão enraizadas em parte da nossa sociedade.

Francisco Simões - Texto Adaptado

https://www.casadacultura.org/Literatura/Cronicas/gr01/Inimigos_pra_c achorro_francisco_simoes.htm
No trecho: "É uma atitude egoísta mutilar o animal para resolver um problema assim", a palavra "egoísta" está corretamente acentuada conforme a regra de acentuação gráfica que:
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2Q955905 | Português, Proparoxítonas, Assistente Administrativo, Prefeitura de Quatro Barras PR, UNIVIDA, 2025

Texto associado.
A jornada da inclusão, o direito à escola


Busquemos apoio legal, registremos ocorrências, mas jamais deixemos nossos filhos sem amparo
Bebel Soares | 09/02/2025


O texto de hoje não é meu, é de uma mãe que vem lutando pelo direito de sua filha frequentar a escola. Renata Zarnowski é uma mãe que, como toda mãe de criança neurodivergente, é incapaz de permanecer em silêncio diante dessa luta incessante.

“Após sair do Conselho Tutelar, me vejo obrigada a expor a realidade dos últimos anos. Luiza, diagnosticada com autismo, é também superdotada e tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), o que torna sua experiência escolar ainda mais desafiadora.

Buscamos uma escola que prometia um método de ensino voltado a projetos e aulas sem tantas formalidades, mas logo se revelou um pesadelo. A aparência de flexibilidade se desfez diante da falta de preparação da escola para lidar com a individualidade da minha filha. Desde repreensões pelo vestuário até a indiferença com suas necessidades sensoriais, tudo contribuiu para um crescente isolamento. Mesmo com pareceres de especialistas que respaldavam minha presença na sala para auxiliá-la, as portas continuaram fechadas. A barreira ergueu-se ainda mais com a gestão escolar, que nos via mais como problema do que como uma família em busca de inclusão.

A situação se agravou em 2024; Luiza foi alvo de bullying. O apelido de ‘turista’ evoluiu para grosserias intoleráveis - provou-se ser mais que um simples problema social. Tentamos apoiá-la com chamadas de celular, a única ponte entre a segurança emocional dela e o ambiente OSTIL/HOSTIL que se tornou a escola. No entanto, até mesmo esse frágil apoio foi visto com desdém pela instituição. Os momentos vieram acompanhados de lágrimas e resistência, um quadro insustentável que CULMINOU/CUMINOU na ausência total de Luiza nas aulas.

Diante disso, nossa busca foi por justiça e amparo, um clamor que compartilho agora com cada pai e mãe que se sente impotente diante de instituições que falham em sua responsabilidade. O bullying que Luiza enfrentou não deve ser calado ou minimizado. É crime e deve ser tratado como tal1 . Ao perceber a criação de contas falsas online para prejudicá-la, vi claramente que, para alguns, o bullying continua sendo ‘só’ mais um ‘comportamento infantil’, tratado com conversasque não envolveram os pais do agressor, sem medidas drásticas para algo que, comprovadamente, incita suicídios e depressões.

Sejamos ALDACIOSOS/AUDACIOSOS. Busquemos apoio legal, registremos ocorrências, mas jamais deixemos nossos filhos sem amparo2 . São eles que construirão seu futuro em meio às dificuldades e são DIGNOS/DÍGUINOS de ambientes que os respeitem e os compreendam. Devemos exigir que instituições educativas vejam além das métricas e se comprometam genuinamente com a inclusão de todos, não apenas quando é conveniente ou lucrativo.

Se há algo que quero deixar como legado nessa batalha, é que nunca desistirei de lutar pela Luiza. Que outros pais se juntem a essa luta, não apenas pelo nosso direito, mas para construir um futuro em que toda criança possa ser aceita por quem realmente é, única e INSUBSTITUÍVEL/INSUBISTITUÍVEL3 .
Vamos todos juntos levantar essa bandeira.”


SOARES, Bebel. A jornada da inclusão, o direito à escola. Estado de Minas, 09 de fevereiro de 2025.
Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2025/02/7054328-a-jornada-da-inclusao-odireito-a-escola.html. Acesso em: 10 fev. 2025.
Adaptado para esta avaliação.
Os vocábulos “desdém” e “única” recebem o acento gráfico, respectivamente, pela mesma regra de:
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3Q1002261 | Português, Proparoxítonas, Aplicador de Asfalto, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


Sobre estar maduro


Quando somos jovens, fazemos de tudo para parecermos maduros.


Entretanto, no menor deslize expomos nossa criança interior.


Quando somos maduros, o que mais queremos é voltar a juventude.


Parece tardio, uma vez que as marcas de uma vida pesada já nos condicionaram a viver sem sorrisos.


E as rugas salientes se confundem com um ar de rabugice.


Sorrir é um ato de dar e receber.


E à medida que ficamos mais velhos, reclamar é mais fácil que sorrir.


Nós não somos assim, somos condicionados a estar assim.


Bem, ser maduro é muito mais que isso...


... tão complicado quanto não ser!


Talvez devêssemos ser maduros sem perder o sorriso...


... e quando ninguém estiver olhando: ser uma criança!


Rian Lopes


https://cronicas-curtas.blogspot.com/search?updated-max=2016-02-23 T06:52:00-08:00&max-results=15

A palavra devêssemos em "Talvez devêssemos ser maduros sem perder o sorriso..." está corretamente acentuada assim como a palavra:
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4Q1002264 | Português, Proparoxítonas, Aplicador de Asfalto, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


Sobre estar maduro


Quando somos jovens, fazemos de tudo para parecermos maduros.


Entretanto, no menor deslize expomos nossa criança interior.


Quando somos maduros, o que mais queremos é voltar a juventude.


Parece tardio, uma vez que as marcas de uma vida pesada já nos condicionaram a viver sem sorrisos.


E as rugas salientes se confundem com um ar de rabugice.


Sorrir é um ato de dar e receber.


E à medida que ficamos mais velhos, reclamar é mais fácil que sorrir.


Nós não somos assim, somos condicionados a estar assim.


Bem, ser maduro é muito mais que isso...


... tão complicado quanto não ser!


Talvez devêssemos ser maduros sem perder o sorriso...


... e quando ninguém estiver olhando: ser uma criança!


Rian Lopes


https://cronicas-curtas.blogspot.com/search?updated-max=2016-02-23 T06:52:00-08:00&max-results=15

No trecho "E à medida que ficamos mais velhos, reclamar é mais fácil que sorrir.", a palavra "fácil" é acentuada porque é uma:
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5Q1003807 | Português, Proparoxítonas, Operador de Máquinas Pesadas, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.
Troque o celular por uma galinha gorda


O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, talvez se arrependa de sua criação, assim como Santos Dumont ao ver aviões na guerra. Hoje em dia, o celular está sempre presente, colado aos ouvidos de todos. Dona Maria do Socorro, sertaneja e mãe do autor, reflete sobre sua vida sem telefone: conheceu o marido, casou, teve filhos e cuidou de tudo sem um único telefonema.

Ela, que só usou telefone após os 50 anos, está indignada com parentes e amigos que vivem presos ao celular, comparando-os a frei Damião com cabeças inclinadas. Propõe que voltem a conversar nas calçadas, sem esses aparelhos.

Antes, a maior ansiedade de dona Socorro era esperar pelo carteiro. Sem o telefone, o dia seguinte era mais tranquilo. Antigamente, tudo dependia do encontro pessoal. A onipresença do celular em relações amorosas e comerciais não existia. Uma carta ou um recado pelo rádio bastava para casos de sumiços.

No passado, o amor e os negócios não dependiam da onipresença digital. Casanova amou centenas de mulheres sem telefonemas e muitos prosperaram nos negócios sem telefone. Para boas conversas, a recomendação de Jeca Tatu: mate uma galinha gorda e convide para comer.


Xico Sá - Texto Adaptado


https://www.casadacultura.org/Literatura/Temas_Debates/modernid/Tro que_celular_poruma_galinha_gorda.html
Assinale a alternativa que apresenta uma justificativa incorreta em relação à acentuação gráfica das palavras em destaque nas frases a seguir.
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6Q955423 | Português, Proparoxítonas, Agente de Manutenção, Lavagem e Lubrificação, Prefeitura de Planaltina do Paraná PR, OBJETIVA, 2025

Texto associado.

A Internet adora transformar animais bebês fofos em sensações virais. Mas o que acontece com o cérebro humano quando vemos algo adorável e por que estamos tão interessados em compartilhar essas coisas com outras pessoas nas mídias sociais?

“Buscamos a fofura porque ela nos faz sentir bem!”, explica Joshua Paul Dale, professor da Universidade Chuo, em Tóquio. “A percepção da fofura atrai nossa atenção muito rapidamente – dentro de 1/7 de segundo – acionando uma resposta no córtex orbitofrontal, a rede de prazer e recompensa do cérebro", diz o especialista.

Essa atividade neural rápida parece ser seguida por processos de avaliação mais lentos que provocam comportamento de cuidado, diminuem a agressão e ativam redes envolvidas em brincadeiras, empatia e compaixão.

Entre as características que determinam a fofura estão: uma cabeça grande em relação ao tamanho do corpo; uma testa proeminente; olhos grandes e baixos na cabeça; nariz e boca pequenos e fechados; bochechas e corpo redondos e rechonchudos; extremidades curtas e grossas; e movimentos vacilantes. A resposta de nosso cérebro à fofura é uma adaptação evolutiva: a fofura desencadeia um comportamento inato de cuidado, nutrição e proteção para aumentar a probabilidade de sobrevivência da espécie.


Fonte: National Geographic Brasil. Adaptado.

Considerando a tonicidade das sílabas, as palavras sublinhas no último parágrafo são:
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8Q982821 | Português, Proparoxítonas, Advogado, Prefeitura de Céu Azul PR, FAU, 2025

Texto associado.
Ensino a distância no Brasil é uma pseudodemocratização, afirma professor da USP


A recente regulamentação do ensino a distância (EaD) no país traz avanços, mas ainda não garante a qualidade necessária na formação universitária. O professor Daniel Cara, da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que, embora a nova norma ajude a organizar o setor, ainda prioriza o lucro em vez da formação de qualidade.


Cara argumenta que a educação de qualidade deve ser predominantemente presencial. Ele destaca que cursos como medicina, enfermagem, odontologia e licenciaturas necessitam de interação constante entre alunos, professores e práticas. A nova legislação limita o ensino remoto em áreas como saúde, psicologia e direito, exigindo que ao menos 20% das aulas sejam presenciais ou síncronas. Para o professor, esse é um avanço modesto, dado que anteriormente muitos cursos não exigiam aulas ao vivo.


Ele expressa preocupação com a chamada democratização do ensino. Apesar de reconhecer que o EaD ampliou o acesso ao ensino superior, alerta que isso ocorreu em detrimento da qualidade das formações. Para Cara, muitos estudantes optam por EaD por necessidade, principalmente aqueles de contextos de vulnerabilidade, onde um diploma significa uma oportunidade no mercado de trabalho. No entanto, ele observa que muitos acabam enfrentando dificuldades após a conclusão do curso, em vez de encontrar melhores oportunidades.


Cara também aponta que, embora haja exemplos de alunos bem-sucedidos em cursos a distância, esses casos são a exceção. Ele critica a valorização excessiva do certificado em detrimento do aprendizado efetivo.


Além disso, o professor destaca o papel das instituições privadas na deterioração da qualidade do ensino superior. Segundo ele, muitas dessas instituições priorizam o lucro e não têm compromisso com a educação, resultando em um crescimento desordenado do setor. Ele afirmou que a nova regulamentação é um passo na direção certa, pois estabelece critérios mínimos para o funcionamento dos cursos EaD e exige que as instituições ofereçam infraestruturas adequadas, como polos presenciais com professores.


Outra importante mudança foi a criação da categoria de cursos semipresenciais, que devem ter pelo menos 70% da carga horária presencial. O educador acredita que essa alteração pode impactar as margens de lucro das instituições, enviando um recado claro: a expansão do ensino deve ser feita de forma mais equilibrada, priorizando a qualidade.


Cara afirma que é necessário um controle mais rigoroso das instituições privadas de ensino superior e considera que essa nova legislação é apenas o primeiro passo. Ele vê a educação superior como fundamental para o desenvolvimento do país e espera que as instituições cumpram o papel de oferecer a educação que o povo merece.


Fonte: Ensino à distância no Brasil é uma pseudodemocratização, afirma professor da USP | Folha do Noroeste
Assinale a alternativa cuja palavra seja paroxítona:
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9Q955942 | Português, Proparoxítonas, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.


Da solidão


Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à ideia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu “O corvo”: o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do “nunca mais”.

Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o seu amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade — que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? — cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.

Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina, no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n’alma na solidão dos últimos dias do pintor ToulouseLautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n’alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite dooceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em queele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?

Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?

Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.


MORAES, V. Da solidão. In: MORAES, V. Para viver um
grande amor. 6ª ed., Sabiá, 1962, p. 182-183. Disponível
em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19895/dasolidao>.
Todas as palavras a seguir, que ocorrem no texto, são paroxítonas, exceto:
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10Q956966 | Português, Proparoxítonas, Agente Patrimonial, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



Satisfação com pequenas coisas traz bem-estar profundo, segundo cientistas


Procure alegria nas pequenas coisas. Este conselho popular existe há muito tempo. Mas existe realmente algum benefício nesta prática?


Segundo a ciência, há, sim, algum benefício em saborear momentos rápidos de alegria − também conhecidos como "microalegrias".


Seja saboreando uma xícara de café, realizando um ato de gentileza ou assistindo a um vídeo engraçado, encontrar alegria nas pequenas coisas, além de trazer benefícios temporários, segundo pesquisas, é um investimento no bem-estar a longo prazo.


No nível fisiológico, microalegrias melhoram nosso nervo vago. Isto é importante, pois o nervo vago é responsável pelo sistema de piloto automático do nosso corpo, que regula processos sobre os quais não temos que pensar − como a frequência cardíaca, a digestão e a respiração. O nervo vago também está ligado a transtornos de humor e ansiedade e à regulação do estresse, portanto, quanto mais estimulado, melhor.


A nível social, emoções positivas aprimoram os relacionamentos e levam a uma conexão momentânea entre pessoas que auxilia a saúde e aumenta a esperança de vida.


Experimentar emoções positivas não só ajuda na felicidade momentânea, como nos ajuda a desenvolver qualidades como otimismo, protegendo-nos contra sofrimento e problemas de saúde mental no futuro.


Mesmo o envolvimento em apenas algumas microalegrias diárias contribui para a felicidade momentânea e ajuda a desenvolver a nossa autorregulação. Esta é a nossa capacidade de administrar impulsos para atingir um objetivo ou estabelecer um hábito.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/czqqne9dg12o.adaptado.

"Segundo a ciência, há, sim, algum benefício em saborear momentos rápidos de alegria − também conhecidos como microalegrias."
Assinale a alternativa correta de acordo com as regras de acentuação gráfica.
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11Q951857 | Português, Proparoxítonas, Guarda Municipal, Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe PE, Instituto Darwin, 2025

Texto associado.
Envelhecer no Brasil não é igual para todo mundo

Questões sociais, de raça e de gênero têm um grande impacto no processo de envelhecimento.


O envelhecimento é um processo natural que envolve alterações fisiológicas, estruturais e químicas nas células das pessoas. Mas essa mudança biológica inerente à vida não é igual para todo mundo. Além das questões físicas, o gênero, o contexto social e a raça têm um peso enorme nesse processo, principalmente em países subdesenvolvidos como o Brasil, repleto de desigualdades e com um racismo estrutural que permeia a cultura.


O primeiro dado que mostra a realidade do cenário local é a relação entre expectativa de vida e riqueza. Em Santa Catarina, estado com uma das maiores rendas médias per capita do Brasil, uma pessoa vivia em média 79,9 anos em 2019, segundo a última pesquisa sobre o assunto divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, no Maranhão, cuja renda é a menor do Brasil, a expectativa média de vida naquele ano foi de 71,4 anos.


“O envelhecimento não é igual para pobres e para ricos, não é igual para alfabetizados e letrados, assim como também envelhecer na região Nordeste, por exemplo, não é a mesma coisa que envelhecer no Sul”, explicou Adelaide Paredes Moreira, professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e coordenadora do mestrado profissional em gerontologia da mesma instituição.


De acordo com Adelaide, estudos mostram que pessoas nascidas em lugares mais pobres tendem a ter de 10 a 20 anos a menos de expectativa de vida do que aquelas nascidas em locais mais ricos ou com situações econômicas melhores. O Mapa da Desigualdade da Capital Paulista de 2021, divulgado pela Rede Nossa São Paulo, mostra essa realidade dentro da maior cidade do país. No Jardim Paulista, bairro da região central de São Paulo, a média de vida dos moradores é de 80 anos, enquanto no Iguatemi, na zona leste, é de 60 anos – uma diferença gritante de 20 anos.


“O Brasil tem uma desigualdade social muito presente, e isso vai refletir diretamente na esperança de vida dessas pessoas”, disse Adelaide. (...)


Envelhecimento ativo para todos?


A população mundial está ficando cada vez mais velha, e o Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), será a sexta nação do mundo com o maior número de idosos até 2025. Prevendo esse cenário global, a entidade adotou no final dos anos 1990 o termo “envelhecimento ativo”. O conceito diz que para o processo se tornar uma experiência positiva, a vida deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação (social) e segurança. Dessa forma, o idoso pode passar dos 60 anos com autonomia, independência, qualidade de vida e saúde.


As desigualdades sociais e raciais, no entanto, dificultam o envelhecer ativo e saudável para alguns grupos. “As pessoas idosas negras, atualmente, são aquelas que menos aprenderam a ter vida social, porque elas são aquelas que menos recebem pessoas em casa, que menos frequentam a casa das pessoas, ou seja, elas só trabalham – e em um trabalho de baixa qualidade. E não dá para falar que a pessoa não quis se preparar para envelhecer. Ela até pensou nisso, mas tinha que pagar contas, acordar cedo, trabalhar mais tempo para o filho viver um pouquinho melhor”, falou Silva.


Os próprios espaços com maior concentração de negros e pardos, como favelas, por exemplo, não facilitam um envelhecimento ativo prático, e ainda criam uma espécie de “segregação residencial”, disse Silva. “Você já foi em um local que tem muitas pessoas negras? Você percebe que o território não é bom para se viver, a qualidade e o acesso dos serviços não são bons, então as pessoas – tanto negras quanto brancas – que envelhecem nesses espaços não têm muitas possibilidades.” (...)


Longevidade e políticas públicas


O Brasil tem políticas públicas robustas para o envelhecimento, que abordam capacitação, garantia de acesso à rede de serviços de saúde, acolhimento, entre outros pontos. Uma das principais legislações é o Estatuto da Pessoa Idosa, instituído em outubro de 2003 por meio da Lei nº 10.741. O grande problema desse arcabouço jurídico, no entanto, é que ele muitas vezes não é colocado em prática pela sociedade, segundo Adelaide.


“O estatuto do idoso é realmente um dos principais instrumentos que veio dar suporte à política nacional de atenção à pessoa idosa. Eu acho que o que falta é a sociedade realmente tornar essa política algo efetivo, não só na saúde, mas também na educação, na habitação, na segurança social, e em políticas que garantam que a pessoa chegue à velhice e que, ao chegar lá, possa usufruir, nessa fase, de uma vida mais plena, de uma vida digna, e de uma vida feliz”, falou.


De acordo com a professora, a promoção e a efetivação de políticas públicas são poderosas ferramentas para aumentar a longevidade. Uma vida longeva, ainda de acordo com Adelaide, também está relacionada com alimentação saudável, prática de exercícios físicos, leituras, jogos e, principalmente, relações sociais – com familiares, amigos e a comunidade no geral.


Sobre o autor: Lucas Gabriel Marins é jornalista e futuro biólogo. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/60mais/envelhecer-bem/envelhecer-no-brasil-nao-e-igual-para-todo-mundo/. Com adaptações.




A oração em destaque no período “O primeiro dado que mostra a realidade do cenário local é a relação entre expectativa de vida e riqueza.,” tem valor morfológico de
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12Q1003831 | Português, Proparoxítonas, Analista de Suporte, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

Vivendo de dúvidas

Em "Cartas a um Jovem Poeta", Rilke expõe um de seus mandamentos sagrados para jamais se afastar da sua essência: viver de dúvidas.

O mineiro é assim. Demora para se decidir. Não segura a primeira maçaneta que aparecer. Ainda que seja a única porta, vai olhar para os lados ou esperar alguém surgir por perto para ter uma segunda opinião.

Não é que seja desconfiado, mas precavido. É alucinado por queijo com goiabada, por exemplo, porém perguntará antes quais são as outras sobremesas. Ainda que seja para optar pelo queijo com goiabada. Tanto que ele não lê o cardápio, estuda o cardápio. Tanto que ele não recebe visitas, investiga as visitas.

A solitária certeza em Minas é a dúvida. Mineiro é do resumo, é do balanço, é da justiça. Não se pauta pelas aparências. Não se fia nas fachadas. Não age sem preliminares e sondagens. Quer entender onde está se metendo, pé por pé. Não se acomoda em tendências ou sugestões. Guia-se unicamente pela sua experiência.

Gasta a sola do seu sapato se precisar, torra a paciência se for necessário. Mineiro é olheiro de Deus na terra. Degusta de tudo um pouco para dizer o que presta. Se o paraíso existe, é que um mineiro já foi até lá. Uma compra não será passional, momentânea, mas fruto do cansaço. Não é que o mineiro achou o que procurava, apenas se cansou de procurar.

Seu maior medo é perder uma promoção, uma oferta, uma barbada por pressa. Tortura a si mesmo com a lentidão. Até pode acontecer amor à primeira vista, mas em Minas tarda-se para dar as mãos e namorar. Jamais serei ingênuo de crer que eu era a única opção de Beatriz. Sou romântico, mas não bobo. Para ela ter me escolhido, só imagino o tamanho da sua fila de pretendentes.

Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/2025/1/17/vivend o-de-duvidas
No trecho "Guia-se unicamente pela sua experiência" e "Tanto que ele não lê o cardápio, estuda o cardápio", as palavras "experiência" e "lê" são acentuadas graficamente. Analise as alternativas e identifique a justificativa correta para a acentuação dessas palavras.
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13Q1002299 | Português, Proparoxítonas, Pintor, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Vida sem filtro

Em casa, ouvi um barulho de água e encontrei a cozinha inundada. O aparelho de filtrar água estava vazando. Fechei o registro e contatei a assistência técnica, que explicou que o reservatório principal havia rompido devido à pressão excessiva. Bebi água mineral por dois dias até a substituição com um redutor de pressão.

No início, a saída de água tornou-se lenta, mas logo percebi que era uma pausa necessária, aproveitando a lentidão para apreciar a beleza da água. Era como se eu usasse um micro-ondas e tivesse mudado para um forno a gás... Refleti sobre a velocidade de nossos dias e a necessidade de "redutores de pressão" em nossa vida para apreciá-la melhor.

A tecnologia nos proporciona conveniência, mas também nos rouba tempo com sua incessante demanda de atenção. Precisamos encontrar um equilíbrio entre aproveitar suas facilidades sem perder o "reservo" principal: nossas próprias vidas.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado


https://cronicaseagudas.com/2024/10/27/vida-sem-filtro/
No trecho "No início, a saída de água tornou-se lenta, mas logo percebi que era uma pausa necessária, aproveitando a lentidão para apreciar a beleza da água", a palavra "saída" é acentuada por:
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15Q1002317 | Português, Proparoxítonas, Padeiro, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder a questão:

Às compras

Hoje tirei parte do meu dia para algumas compras. Primeiro, fui a um shopping e depois a uma loja de bairro, duas experiências bem distintas.

No shopping, entrei numa loja onde não precisei falar com ninguém: escolhi, experimentei, paguei no caixa automático e saí, tudo de forma rápida e prática. Depois, passei no supermercado do térreo, comprei alguns itens e novamente utilizei o caixa automático. Tudo foi conveniente e rápido.

Na parte da tarde, fui à pequena loja na minha rua para um serviço de fechamento de box. Lá, fui atendido por um senhor que teve dificuldade devido a um problema de visão, resultado de um AVC.

Na parte da tarde, fui à pequena loja na minha rua para um serviço de fechamento de box. Lá, fui atendido por um senhor que teve dificuldade devido a um problema de visão, resultado de um AVC. Ele se desculpou, mas manteve-se atencioso e prestativo. Conversamos, e ele compartilhou a história do seu AVC.

Apesar das limitações, sua dedicação e o atendimento emocionalmente afetuoso deixaram-me sensibilizado. Ao sair da loja, fiquei refletindo sobre como andamos em busca de conveniência, mas o calor humano e a emoção são insubstituíveis. Às vezes, é preciso desacelerar e valorizar a humanidade em nossas interações diárias.

Antonio Carlos Sarmento - Texto Adaptado

https://cronicaseagudas.com/2024/11/24/as-compras/
Analise as palavras em destaque a seguir e assinale a que apresenta uma justificativa incorreta em relação a acentuação gráfica:
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16Q917839 | Português, Proparoxítonas, Oficial Administrativo de Patrimônio, Câmara de Santana de Parnaíba SP, Avança SP, 2025

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder à questão.



Paris acorda



O homem se rende ao cansaço dos seus excessos, deita às sete da noite e dorme como um lago ou como uma criança. Havia o que andar pela noite, mas os seus olhos pisados lhe fazem o grande apoio da fadiga. Como estão envelhecendo depressa, estes olhos! E como já foram ávidos e ansiosos! Agora, uma pálpebra caiu sobre a outra e, sob a sombra dos cílios, vieram sonhos feitos de saudade e pequenos cuidados. Não é possível uma evasão e um esquecimento, porque o que antes foi feito jamais deixará de ser, ao longo do sono, uma preocupação de amor e de medo.


E esse homem se desperta, às seis da manhã, com o dia frio entrando pela janela. Não tem cigarros e seria esplêndido tomar uma xícara de café com leite. A rua está mais ou menos vazia, com a exceção dos pombos que beliscam o asfalto e das mulheres encapotadas que saem dos subterrâneos. Note-se a grande tranquilidade dos pombos e o certo ar de saciedade nos olhos das mulheres. É assim que Paris acorda: pombos serenos e mulheres nem sempre.


O homem simplesmente passa. Num café da rua Marbeuf, quase esquina dos Champs-Élysées, uma moça de olhos e nariz parecidos com os de outra o espia de enviés. Primeiro, com alguma curiosidade. Depois, com um pouco de inesperada ternura. Para esse tímido, que mastiga o seu croissant, seria bom falar-lhe, dizer uma palavra qualquer de gratidão e agrado. Sairiam os dois, talvez, pelas calçadas dos Champs-Élysées e talvez fosse belo o que eles se dissessem. Mas aqueles olhos e aquele nariz se pareciam tanto com os da outra que, como a outra, talvez ela fosse natural de coração frio.


O homem, então, pesou o mal e o bem que lhe podiam vir e, como era um rebelde, preferiu ficar sozinho, com a sua dor e o seu café au lait. Paris acordava e nada tinha a ver com isso.



MARIA, A. Paris acorda. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria. Todavia, 2021, p.141-142. Disponível em

<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/16319/paris-acorda>.

Em relação à tonicidade, as palavras “ávidos” e “ansiosos”, que ocorrem no texto, são classificadas respectivamente como:
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17Q957011 | Português, Proparoxítonas, Assistente Técnico Administrativo, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



O que esperar da inteligência artificial em 2025


A inteligência artificial (IA) tornou-se um instrumento fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, irão se beneficiar ainda mais no futuro.


O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em 2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200 milhões de proteínas.


Seu desenvolvimento representa um avanço significativo na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao AlphaFold para aqueles responsáveis pelo desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.


A rede ClimateNet utilizará circuitos neurais artificiais para realizar análises espaciais precisas de grandes volumes de dados climáticos, imprescindíveis para compreender e mitigar o aquecimento global.


A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 na prevenção de eventos climáticos extremos com maior exatidão.


Agentes autônomos de IA baseados em modelos de linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA), Google (Gemini) e Anthropic (Claude).


Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações. Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem decisões por nós.


Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre ajustadas às necessidades e preferências do usuário. Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus, atualizar a agenda, recomendar uma compra específica e executá-la.


Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa que nos toma muito tempo diariamente.


Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT e o Google lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas são usadas para o desenvolvimento de agentes autônomos de IA.


A noção de agentes autônomos levanta questões profundas sobre o conceito de "autonomia humana e controle humano".


O que significa realmente "autonomia"?


Esses agentes de IA criarão a necessidade de pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem controle humano)?


Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser "automático" na utilização de agentes autônomos de IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja, recorrer ao "controle humano" ou à "interação humano-IA".


O conceito de pré-aprovação ganhará enorme relevância na utilização de agentes autônomos de IA.


Portanto, precisamos de regulamentação. Isso proporciona o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma IA confiável e responsável e avançar nos grandes desafios para o bem da humanidade.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kx2e74jyxo.adaptado.

Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser automático na utilização de agentes autônomos de IA e quando necessário tomar a decisão.
Assinale a alternativa correta de acordo com as regras de acentuação gráfica.
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18Q951892 | Português, Proparoxítonas, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Jaborá SC, AMAUC, 2025

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


A corrida para salvar o peixe mais caro do mundo das mudanças climáticas

O magnata do sushi Kiyoshi Kimura pagou este valor extraordinário por um atum-rabilho (bluefin) em 2019, durante um leilão em Tóquio, no Japão. O atum de 278 kg (o mesmo peso de um urso-cinzento) foi o peixe mais caro da história.

O atum é a família de peixes com maior valor comercial do mundo. E o atum-rabilho, tipicamente utilizado em sushis e sashimis, é o mais caro deles, segundo Sarah Glaser, diretora da equipe de futuro dos oceanos da ONG ambiental WWF nos Estados Unidos.

Um único atum-rabilho atinge o preço de mais de uma tonelada de atum-bonito, a menor e mais abundante espécie de atum. O alto preço levou à pesca excessiva e a enorme demanda global por sushi reduziu gravemente a população da espécie, que chegou à beira da extinção em 2010.

O atum-rabilho-do-atlântico se alimenta em águas do litoral da América do Norte, da Europa e da África. Eles desovam no Golfo do México e no mar Mediterrâneo.

O atum-rabilho-do-pacífico desova no oeste do Oceano Pacífico e migra por mais de 8 mil quilômetros para se alimentar no litoral da Califórnia. E o atum-rabilho-do-sul se alimenta nas águas temperadas em volta da Austrália e migra para o sudeste de Java para desovar.

Mas, nos últimos anos, os países criaram quotas de pesca mais sustentáveis e combateram a pesca ilegal. Com isso, a população de bluefins passou por uma extraordinária recuperação.

Em 2021, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) reduziu a classificação do atum-rabilho-do-atlântico de "ameaçado" para "menor preocupação". Paralelamente, o atum-rabilho-do-pacífico se recuperou, atingindo níveis superiores aos objetivos internacionais com uma década de antecedência.

Já o atum-rabilho-do-sul continua ameaçado, mas não está mais "criticamente ameaçado" na lista vermelha da IUCN.

"É uma grande história de sucesso", comemora o gerente do projeto de pesca da WWF, Alessandro Buzzi, especialista na pesca do atum.

"Conseguimos reverter esta tendência de pesca excessiva e colapso iminente das populações em menos de 20 anos. Estamos agora em uma situação em que a pesca excessiva deixou de ser uma ameaça."

Mas a espécie agora enfrenta outro desafio importante: as mudanças climáticas.

Estudos demonstram que o atum-rabilho é altamente sensível às mudanças de temperatura. Mesmo pequenos aumentos afetam seu metabolismo, reprodução e hábitos alimentares.

Os cientistas alertam que estas alterações causar impactos a outros animais marinhos e às comunidades de pescadores.

Medindo entre 1,8 e 3 metros, o bluefin é o maior atum do mundo. Ele pode viver até 40 anos.

Estes peixes são superpredadores. Eles caçam visualmente diversas espécies de peixe, como arenques e cavalinhas.

Eles são peixes de sangue quente e estão entre os nadadores mais rápidos do planeta. Os atuns-rabilho migram por milhares de quilômetros todos os anos para desovar e caçar, mas seus padrões de migração, agora, começa a se alterar.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx26qely653o)
"Já o atum-rabilho-do-sul continua ameaçado, mas não está mais criticamente ameaçado na lista vermelha da IUCN."
O vocábulo atum-rabilho-do-sul é um exemplo de palavra que de acordo com o Novo Acordo Ortográfico é hifenizada por designar espécie zoológica. A seguir, são apresentados vocábulos que de acordo com o sistema ortográfico vigente no Brasil estão grafados corretamente com hífen, EXCETO:
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19Q954453 | Português, Proparoxítonas, Técnico em Contabilidade, IFES, IF ES, 2025

Texto associado.

Cheiro de bebê e de vó: Por que o odor do nosso corpo muda ao longo da vida?


Em artigo, médica fisiologista descreve como a ciência explica o cheiro da infância, adolescência e velhice.


Proponho um desafio: você seria capaz de adivinhar a faixa etária de alguém sentado ao seu lado que não usa perfume usando apenas o olfato? Não encontrei nenhum desafio desse tipo no TikTok, mas encontrei pesquisas que comprovam isso: podemos discriminar a idade de uma pessoa pelo cheiro. [...]



O cheiro de um bebê fortalece o carinho dos pais


Durante a infância, o odor corporal geralmente é leve devido à baixa atividade das glândulas sudoríparas e a um simples microbioma da pele (comunidade de microrganismos). Mesmo assim, os pais conseguem identificar a “fragrância” que o próprio filho exala e preferem-na à de crianças desconhecidas.[...]



Aroma adolescente de “humanidade”


A adolescência envolve uma mudança significativa no odor corporal. Essa transformação se deve à produção de hormônios sexuais, que, entre outras coisas, induz a ativação das glândulas sudoríparas e sebáceas.


Enquanto a maioria das glândulas sudoríparas (glândulas écrinas) excretam água e sais, as chamadas glândulas sudoríparas apócrinas (associadas aos cabelos e localizadas nas axilas e na área genital) secretam proteínas e lipídios. É a degradação conjunta destes lípidos e do sebo (triglicéridos, ésteres de cera, esqualeno e ácidos gordos livres) libertados pelas glândulas sebáceas presentes em quase toda a pele que gera o característico aroma “humano”.


A decomposição dessas substâncias ocorre quando entram em contato com o ar e as bactérias da pele. Microrganismos como o Staphylococcus convertem gorduras em ácido acético e ácido 3-metilbutonóico, responsáveis pelo cheiro azedo dos adolescentes. [...]


E o que acontece com o nosso cheiro quando envelhecemos?


Com o envelhecimento, a falta de colágeno na pele comprime e reduz a atividade das glândulas sudoríparas e sebáceas. A perda dos primeiros explica a dificuldade dos idosos em manter o equilíbrio térmico. Quanto aos sebáceos, não só a sua produção diminui, como a sua composição muda, reduzindo a quantidade de compostos antioxidantes como a vitamina E ou o esqualeno. Tudo isso, somado à também menor capacidade de produção de antioxidantes pelas células da pele, desencadeia um aumento das reações de oxidação, dando origem ao cheiro de “idoso”, que os japoneses chamam de kareishu.


Assim, a partir dos 40 anos, a forma como são processados alguns ácidos graxos da pele, como o ômega-7 (ácido palmitoléico), começa a mudar. A oxidação deste ácido graxo monoinsaturado dá origem ao 2-nonenal , responsável pelo odor característico. A propósito, esse composto também é encontrado na cerveja velha e no trigo sarraceno, e é descrito como tendo um cheiro gorduroso e de grama.


Se para algumas pessoas esse cheiro é desagradável, a maioria de nós o associa às boas lembranças dos avós e dos pais. E é provável que, tal como na infância, ajude a perpetuar o cuidado, desta vez com os mais velhos.


Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/colunistas/the-conversation/noticia/2024/11/ acessado em 29/12/2024.



The Conversation*


*Este artigo foi originalmente publicado em espanhol no site The Conversation por Noélia Valle, Professora de Fisiologia na Universidade Francisco de Vitória, na Espanha.( adaptado)

No texto, as palavras glândulas, sebáceas e infância são acentuadas, RESPECTIVAMENTE, porque são:
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20Q917077 | Português, Proparoxítonas, Assistente em Administração, UFCG, UFCG, 2025

Texto associado.

Texto para a questão.



Caso de secretária - Carlos Drummond de Andrade



Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a mínima alusão à data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a família o tratava? Ele que vivia para os seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!


Mas, no escritório, havia flores à sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário, e entretanto o lembrara. Era mais do que uma auxiliar, atenta, experimentada e eficiente, pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.


Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocoxô: o carinho da secretária não curava, abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada? Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.


Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda a sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditado da correspondência foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.


– O senhor vai comemorar em casa ou numa boate?


Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é uma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí à noite, solitário, como o lobo da estepe.


– Se o senhor quisesse, podíamos jantar juntos, insinuou ela, discretamente.


E não é que podiam mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida – o pessoal lá em casa pouco está me ligando –, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que – reparava agora – era bem bonita.


Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório. Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente. Conteve-se no prazer ansioso da espera.


– Onde você prefere ir? – perguntou, ao saírem.


– Se não se importa, vamos passar primeiro no meu apartamento. Preciso trocar de roupa.


Ótimo, pensou ele; faz-se a inspeção prévia do terreno e, quem sabe?


– Mas antes quero um drinque, para animar – ela retificou. Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e de fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.


No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse-lhe que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater – e o sorriso dela, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.


Ele nem percebeu ao certo se estava se arrumando ou se desarrumando, de tal modo que os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro, sua mulher e seus filhos, em coro com a secretária, esperavam-no atacando “Parabéns para você”.


ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.

Assinale a alternativa que contenha a regra de acentuação das seguintes palavras retiradas do texto: “aniversário”, “família” e “secretária”.
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